
O deputado Alexandre Curi (PSD), presidente da Assembleia Legislativa do Paraná, reafirmou nesta segunda-feira (10), em entrevista para o Jornal da Manhã da Jovem Pan News, de São Paulo, que todo o esforço necessário está sendo feito para atender aos moradores de Rio Bonito do Iguaçu atingidos pelo tornado na última sexta-feira (07). Ele reforçou a necessidade de que os recursos cheguem rápido à população.
“O recurso precisa chegar rápido. Muitas vezes, após essas tragédias, há o momento de comoção, há o atendimento emergencial, mas a burocracia atrasa a reconstrução. Lá em Rio Bonito do Iguaçu as pessoas perderam as casas, os comércios foram destruídos e grande parte da população ficou sem emprego. Não podemos esperar”, afirmou Curi, que esteve na cidade no sábado (08).
Curi ressaltou que no domingo (9), a Assembleia realizou uma sessão extraordinária para homologar o decreto de calamidade pública do Governo do Estado e aprovar a alteração no Fundo Estadual de Calamidades Públicas. Com a mudança, o Executivo está autorizado a repassar recursos diretamente às famílias, sem depender de intermediação. O governador Ratinho Junior sancionou a medida ainda no mesmo dia.
“O Paraná será o primeiro estado do Brasil a repassar recurso do fundo de calamidade diretamente para as famílias”, explicou Alexandre Curi. “É uma medida inédita e necessária. Precisamos reconstruir Rio Bonito do Iguaçu com agilidade e responsabilidade”, destacou o deputado, que fez um reconhecimento à população do Paraná que já enviou alimentos, colchões e medicamentos ao município.
O fundo vai liberar inicialmente R$ 50 milhões e, em paralelo, haverá um aporte adicional de R$ 3 milhões da própria Assembleia Legislativa. Cada família cadastrada poderá receber até R$ 50 mil para reconstrução de suas moradias. A seleção e o credenciamento serão feitos pela Defesa Civil e pela Secretaria de Estado da Família, com fiscalização do Ministério Público, Tribunal de Contas e Parlamento.
União de esforços – Segundo deputado, é fundamental que haja essa união de esforços no Estado para a adoção de medidas emergenciais e para assegurar que o socorro logístico e financeiro às famílias atingidas seja imediato e sem entraves burocráticos. O município teve cerca de 90% da área urbana destruída após o fenômeno climático.
Curi também reforçou que ações complementares estão em andamento, como a proposta de um auxílio-alimentação, o suporte da Companhia de Habitação do Paraná (Cohapar) para agilizar a reconstrução de moradias e a mobilização de equipamentos de diversos municípios para limpeza e recuperação das áreas afetadas.
“Agora é hora de reconstruir e dar condições para que essas famílias retomem suas vidas. A Assembleia, o Governo do Estado, o Governo Federal e a sociedade paranaense estão unidos para isso”, concluiu.