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Produtores de café do PR pedem que polícia intensifique ações para evitar furtos nas lavouras.

AGRO

Pedido tem base no alto preço do pedido. Já houve ocorrências em  São Paulo, Minas Gerais e Espírito  Santo.  NO Paraná, as regiões do Norte Pioneiro ao oeste somam mais de sete mil produtores de café.

G1-PR

A Federação da Agricultura do Estado do Paraná (FAEP) enviou um ofício ao Comando Geral da Polícia Militar (PM) pedindo reforço no policiamento das principais regiões produtoras de café do estado.

O objetivo, conforme a FAEP, é evitar furtos do grão nas lavouras do Paraná, após registros em São Paulo, Minas Gerais e Espírito Santo, impulsionados pelo alto preço do produto.

No documento, a instituição solicita medidas preventivas em junho, julho e agosto, período de maior atividade na colheita de café no Paraná.

“A gente solicitou que eles intensifiquem o efetivo, aumentem as rondas nas propriedades cafeeiras para proibir essas ações aqui no Paraná”, detalha Bruno Vizioli, analista técnico da Faep.

“É muito preocupante. Você não sabe se dorme, se olha a lavoura… Não pode mais deixar café no terreno, não pode deixar nada. Tem que sair direto para as cooperativas”, detalha o cafeicultor Norival Barbosa.

A Polícia Militar informou que está definindo estratégias de atuação por meio das equipes da patrulha rural.

Enquanto isso, os produtores estão se organizando organicamente.

“A maioria está colocando porteira nas propriedades, aumentando a iluminação noturna, colocando câmeras e alarme de presença. Todo mundo está em alerta. Qualquer coisa de suspeita, já avisa a polícia, o pessoal, e todo mundo já fica em alerta. Vendo a polícia passar, indo e vindo várias vezes, o pessoal já se inibe de tentar roubar as propriedades”, afirma o produtor rural Carlos Cézar.

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