Assessoria
O candidato ao governo do Paraná pela Federação Brasil da Esperança (PT, PV e PCdoB), Roberto Requião, esteve presente na noite desta terça-feira (13) na sabatina organizada pela diretoria da Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Paraná com os candidatos ao governo do estado. Requião apresentou suas propostas para temas como turismo, pedágio, agricultura, telecomunicações, precatórios, desenvolvimento e incentivos fiscais.
Ao ser questionado sobre a quantidade de agrotóxicos usados na agricultura brasileira, defendeu uma produção diversificada, agroecológica e voltada para geração de alimentos. ”A comida vem da pequena produção diversificada, que está completamente abandonada no Brasil”, disse.
Requião também falou sobre a política de geração de empregos para cidades turísticas que dependem muito das chamadas ”altas temporadas”. ”Turismo é uma área importante, mas precisamos de investimos na indústria e comércio para que as pessoas fiquem nas cidades mesmo fora da temporada”, afirmou.
Crítico das gestões de Ratinho Jr e Jair Bolsonaro, o candidato alertou sobre as consequências da privatização da Copel Telecom, os acordos do pedágio, e afirmou que pretende rever a política de incentivo fiscal para grandes empresas feita pelo atual governo do estado, que não divulga quem são as beneficiadas.
Para Requião, a política dos incentivos fiscais tem de ser discutida com o setor empresarial local e com o movimento sindical. ”Quando eu era governador incentivei política de empregos, com incentivos para pequena e micro empresa. As micros não pagavam impostos. A pequena eu baixei de 18% para 2,5%. Os requisitos eram garantir empregos”, comparou.
O candidato também defendeu a necessidade de um projeto de desenvolvimento para o Brasil que faça o país reindustrializar-se com a eleição de Lula à presidência. ”O Brasil não pode ser uma fazenda desindustrializada, nossa única saída, a única esperança é a eleição do Lula para que o país volte ao espaço democrático e volte a se desenvolver”, completou.