Defesa desclassifica homicídio tentado e réu é condenado por lesão corporal gravíssima

A vítima caiu de uma altura de cinco metros e ficou paraplégica

JULGAMENTO

Gladys Santoro/Juninho Queiroz

Na manhã desta terça-feira, 27, o Fórum da Comarca de Santo Antônio da Platina promoveu mais um julgamento. Desta vez, o réu era Guilherme Henrique de Carvalho, que foi condenado a dois anos e três meses de detenção por lesão corporal gravíssima contra João Domingos de Souza Godoi. O fato ocorreu em dezembro de 2022, e a vítima ficou paraplégica.

O réu já havia sido preso pelo crime classificado como homicídio tentado, e aguardava julgamento na cadeia da cidade de Foz do Iguaçu.  Depois teve o benefício de sair com a tornozeleira eletrônica, mas acabou voltando ao encarceramento, por ter retirado o equipamento.

Por já ter cumprido parte da pena preso antes do julgamento, Guilherme, agora, volta à cadeia de Foz do Iguaçu e aguarda os trâmites legais para responder o restante do tempo em liberdade.

O crime

 

O réu Guilherme e a vítima João estavam usando bebida alcóolica e drogas sentados em cima de um muro na Vila Sete, em Santo Antônio da Platina, quando sem motivo aparente, Guilherme chutou João, que se desequilibrou e caiu de uma altura de cinco metros, ficando paraplégico.

Durante o julgamento, o réu pediu desculpas à vítima, que hoje mora em Conselheiro Mairinck.

Os advogados do réu Luís Fernando Bianchini Carvalho, Carlos Alberto Gonçalves Luz, e também o promotor público Rodrigo Diniz de Almeida entenderam que Guilherme não teve a intenção de matar João. Em comum acordo, eles desclassificaram o crime de Homicídio Tentado para Lesão Corporal Gravíssima, o que reduziu a pena do réu.

O juiz foi Djalma Gaspar Júnior.

Fotos Juninho Queiroz

 

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