Região do Norte Pioneiro pode ter 7 escolas terceirizadas

Gestão administrativa e financeira darão suporte ao trabalho pedagógico

Redação Tribuna

 

O Projeto de Lei nº 345/2024, de autoria do Poder Executivo, que institui o Programa Parceiro da Escola, passou pela primeira votação na Alep e, hoje, terça-feira, será novamente tema de votação. O Programa possibilita que diretores e gestores se dediquem ao desenvolvimento de metodologias pedagógicas, treinamento de professores e acompanhamento do progresso dos alunos, enquanto que a parte administrativa e financeira ficará por conta de empresa privada zelando pela gestão.

De acordo com o Governo do Estado, neste primeiro momento, a intensão é implantar o modelo em 200 escolas de 110 cidades. O número corresponde a cerca de 10% da rede. O Poder Executivo argumenta que nestas localidades “foram observados pontos passíveis de aprimoramento em termos pedagógicos, projetando inclusive uma diminuição da evasão escolar”.

Norte Pioneiro – Entrando em vigor o projeto em 2025, a região terá sete escolas com gestão privada, como é o caso da Escola Estadual Durval Ramos Filho – C E EF M Profis, de Andirá; Escola Estadual Carmelina F. Pedroso – C E-EF M PROFIS, de Arapoti; Escola Estadual Cyriaco Russo – C E-EM N Profis, de Bandeirantes; Escola Estadual Aldo Dallago – C E-EF M N Profis, de Ibaiti; Escola Estadual Rodrigues Alves – C E-EF M N Profis, de Jaguariaíva; Escola Estadual Joaquim P. Oliveira – C E CEL-EF M Profis, de Japira; e Escola Estadual Aloysio De Barros Tostes – E E DR-EF, de Nova Fátima.

Depoimento – Uma diretora de escola estadual da região, ao falar com a reportagem da Tribuna, na manhã desta terça-feira, após a primeira votação da Alep em favor do projeto de lei do Governo, disse que “se as escolas enumeradas são de áreas de vulnerabilidade, tem vários fatores que impactam nos resultados no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) e não somente a gestão escolar”.

A diretora ainda enumerou outros fatores que devem ser levados em conta já que contribuem com uma deficiência de aproveitamento por parte do aluno, como “maior número de falta de responsáveis para acompanhar o filho na escola; falta de professores efetivos da escola; falta de pertencimento da comunidade escolar; falta de interesse pelos estudos; alunos sem avaliação psicopedagógica, entre outras”, elencou.

Botão Voltar ao topo