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Itaipu e Itaipu Parquetec finalizam devolutivas dos Núcleos de Cooperação Socioambiental

Participantes elegeram prioridades nos diagnósticos feitos nos territórios, no campo social, econômico e ambiental

Assessoria

A Itaipu Binacional e do Itaipu Parquetec finalizaram na semana passada as devolutivas nos 20 Núcleos de Cooperação Socioambiental, ação que promove diálogo e colaboração para o enfrentamento coletivo de desafios em cada território. O objetivo foi apresentar os diagnósticos coletados durante os primeiros encontros presenciais dos núcleos, realizados entre setembro e novembro, e priorizar as demandas, dentro do campo social, econômico e ambiental.

As equipes participaram de encontros em Apucarana, Campo Mourão e Umuarama, Londrina, Cianorte, Toledo, Bandeirantes, Maringá, Francisco Beltrão, Naviraí (MS), Paraíso do Norte e Jacarezinho. Anteriormente os trabalhos foram realizados nas regiões de União da Vitória e Curitiba. Ao todo, as devolutivas mobilizaram 775 pessoas, representando 537 instituições.

As devolutivas fazem parte do calendário de atividades dos 20 Núcleos, que, em sua criação, reuniram 2.055 pessoas, representando 1.160 instituições públicas e da sociedade civil organizada. Nessas reuniões, são apresentados os resultados das oficinas iniciais, que tiveram como premissa identificar os principais desafios dos territórios.

O processo foi dividido em cinco partes: revisão dos diagramas de causa e efeito; análise aprofundada das causas; classificação de causas e ações por governabilidade e impacto; elaboração da matriz de governabilidade e impacto; e identificação de ações em andamento ou prioritárias.

Para o diretor de Coordenação de Itaipu, Carlos Carboni, os encontros de devolutivas são uma etapa importante do processo de governança participativa. “Apresentamos essa sistematização que, na prática, é o resultado já desse trabalho coletivo que começou neste ano, consolidando nossa atuação no território, como um dos resultados em campo do Programa Itaipu Mais que Energia.”

De acordo com o diretor superintendente do Itaipu Parquetec, Irineu Colombo, os núcleos estão se consolidando em sua formação este ano e iniciam, em 2025, uma jornada de conhecimento, de troca de experiências, na convergência de ideias, entre seus participantes. “Os núcleos estão se fortalecendo e ao longo do ano que vem, serão brindados com uma série de atividades propostas pela Governança, que ajudará a identificar e tratar as problemáticas de cada território, inclusive propor e analisar investimentos da Itaipu Binacional”, afirmou.

Webinar

A próxima ação direcionada aos núcleos será nesta sexta-feira (20), às 9h, com um webinar sobre Impacto Coletivo, com o sócio-fundador da Sense Lab, Andreas Ufer. A empresa é especialista em processos estratégicos participativos, baseados no diálogo e envolvimento de diversos atores em âmbito nacional e internacional.

Recentemente os participantes estiveram reunidos no dia 22 de novembro, em Foz do Iguaçu, para uma série de atividades, incluindo uma palestra com o climatologista Paulo Nobre sobre mudanças climáticas e o lançamento do novo edital do Programa Itaipu Mais que Energia em parceria com a Caixa Econômica Federal (Edital 01/2024), destinado a organizações sociais. O prazo para apresentar projetos termina no dia 20 de janeiro de 2025.

Com a formação dos núcleos, as atividades passam a ser permanentes. Em 2025, estão previstos encontros para construção de agenda comum, a partir das necessidades específicas de cada território, além de formações, oficinas, campanhas educativas, seminários e webinares. A proposta é levar a iniciativa à Conferência das Partes (COP30), em novembro em Belém (PA).

O representante da Central Única da Favela (Cufa) Paraná, Izaque De Souza de Jesus, participou da devolutiva em Toledo. “Dentro do núcleo temos uma experiência fantástica de conexão de várias instituições por essa iniciativa da Itaipu Binacional. Também de propor soluções para problemas complexos, problemas médios e de outros problemas que nós temos como sociedade. Estou muito feliz de conhecer tantas pessoas, com tantas experiências em vários assuntos e isso faz com que a gente cresça também”, disse.

Para o presidente da Cooperativa de Catadores Recicla, Guilherme Fernandes dos Reis, que atua na coleta seletiva de Naviraí, a participação no núcleo de Cooperação Socioambiental é essencial com o cooperativismo entre entidades e o poder público. “Para termos um maior conhecimento e formar uma parceria forte em busca de melhorias para o nosso meio ambiente”, informou.

A representante do Instituto de Capacitação em Educação e Apoio à Saúde, Elaine Marchioro, é atuante no levantamento de indicadores de saúde, que vai do uso intensivo de agrotóxico até a atenção primária na área de educação e saúde e no enfrentamento da violência de gênero. “O núcleo nos fortalece, nos possibilita a criar parcerias, e também é um processo de troca de experiência entre os mais diversos participantes, tanto do setor público, quanto do privado. É um momento muito importante para nosso instituto”, falou.

Sobre os núcleos

A criação dos Núcleos de Cooperação Socioambiental é uma iniciativa que faz parte da estratégia de Governança Participativa para a Sustentabilidade, um dos eixos de atuação do Programa Itaipu Mais que Energia. Os núcleos cobrem 434 municípios da área de atuação prioritária da Itaipu Binacional, formada por 399 municípios do Paraná e 35 no Sul do Mato Grosso do Sul.

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