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Deputados debatem sobre direitos das pessoas com fibromialgia

A fibromialgia, reconhecida no Catálogo Internacional de Doenças desde 2004, sob o código CID-10 M79.7, é uma doença crônica e multifatorial que causa dores generalizadas.

SAÚDE

ALEP –

A Assembleia Legislativa do Paraná aprovou nesta quarta-feira (04/12), em primeira discussão, o projeto de lei 520/2021 que reconhece os portadores de fibromialgia como Pessoas com Deficiência no Paraná. A deputada Márcia Huçulak (PSD) é co-autora do texto em conjunto com os deputados Gilson de Souza (PL) e Anibelli Neto (MDB).

Deficiência

O reconhecimento legal de que os pacientes da doença se enquadram como uma Pessoa com Deficiência permite o acesso a vários benefícios e políticas públicas.

De acordo com Márcia, isso contribui para melhorar o atendimento de saúde e na promoção de uma sociedade mais justa e inclusiva.

“Tem sido uma satisfação, nesta minha jornada na Assembleia Legislativa do Paraná, contribuir com o aprimoramento de leis que fazem a diferença na vida das pessoas”, disse a deputada, que é líder do Bloco de Saúde Pública na Casa.

Projeto de Lei

O texto aprovado amplia o alcance da Lei federal 13.146/2015, que em seu artigo 2 considera Pessoa com Deficiência “aquela que tem impedimento de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial” – situações que criam barreiras a “sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas”.

Doença crônica

A fibromialgia afeta principalmente mulheres (sete em cada dez pacientes, segundo a Sociedade Brasileira de Reumatologia). É uma doença crônica e ainda sem cura caracterizada pela inflamação dos nervos, que provoca dor intensa e grande sensibilidade dos músculos ao toque, fraqueza muscular e perda de coordenação de pernas e braços – fatores que prejudicam a qualidade de vida.

3% da popualçao

Estima-se que a fibromialgina atinja cerca de 3% da população no país.

A segunda votação deve ocorrer na semana que vem.

 

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