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Suplente é preso acusado da morte de vereador de Salto

Nenê da Ambulância e o filho são suspeitos de encomendar homicídio de João Garré

CRIME

Redação Tribuna do Vale

Quatro votos. Este pode ter sido o preço da vida do vereador eleito por Salto do Itararé, João Garré, assassinado este mês. O crime que pode ter sido encomendado pelo seu suplente.

O acusado é o atual vereador (legislatura 2021/2024), Nenê da Ambulância, que teve 129 votos nas eleições de outubro – contra os 133 de João Garré – e ficou como primeiro suplente do União Brasil no município.

Nenê da Ambulância foi preso na noite desta segunda-feira (18) em São José dos Pinhais após as investigações da Polícia Civil o colocarem como mandante do crime, ao lado de um de seus filhos, também preso na mesma oportunidade.

De acordo com a Polícia Civil, a ligação entre a dupla e os executores está devidamente comprovada e não restam dúvidas da participação de pai e filho no planejamento e execução de João Garré.

Sabe-se que desde o início das investigações a motivação política era uma das principais linhas de trabalho da equipe da Polícia Civil, com suspeitas de que o homicídio pudesse ter sido encomendado por algum adversário ou interessado na morte da vítima.

Foto Nenê

LEGENDA- Nenê da Ambulância, primeiro suplente, foi preso acusado de encomendar o homicídio de João Garré

 

O CRIME

João Garré foi assassinado na madrugada de 9 de novembro em Santana do Itararé, município vizinho de Salto do Itararé e onde a família da vítima possui negócios e está residindo atualmente.

Na oportunidade João Garré foi surpreendido por um homem armado logo após entrar na casa de seus pais. O criminoso atirou pelo menos quatro vezes, matando na hora o vereador eleito, enquanto um segundo elemento ficou de vigia ao lado de fora do imóvel.

Imagens das câmeras de monitoramento ajudaram a polícia a identificar o automóvel usado pelos criminosos na fuga e no mesmo dia os dois homens que cometeram o assassinato foram mortos em confronto com a Polícia Militar em Curitiba.

Os bandidos sofreram uma tentativa de abordagem na capital e responderam com tiros contra uma equipe da PM. Houve tiroteio e ambos acabaram mortos no local.

Com eles a polícia apreendeu armas de grosso calibre, celulares e outros objetos, todos usados posteriormente nos trabalhos de investigação e ligando a dupla aos mandantes. Um deles, o autor dos disparos, já tinha vasta ficha criminal.

João Garré, de 67 anos, já havia sido vice-prefeito de Salto do Itararé e foi eleito vereador nas eleições de outubro pela primeira vez. Ele deixou esposa e um casal de filhos.

 

 

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