Salto do Itararé
RIC
A Polícia Civil do Paraná (PCPR) acredita que os dois suspeitos pela morte do vereador eleito de Salto do Itararé, João Domiciano Neto, vigiaram a vítima até identificarem a oportunidade para cometer o crime. Conforme as investigações, os criminosos, que moravam em Curitiba, estavam na região do assassinato, no Norte Pioneiro, desde sexta-feira (8). O vereador eleito, conhecido como João Garré, foi executado dentro da casa de familiares, em Santana do Itararé, município vizinho ao que ele residia.
De Curitiba
“Foi constatado após as diligências prévias que os executores seriam oriundos de Curitiba e estariam na região, entre os municípios de Siqueira Campos e Santana do Itararé, desde a data do dia 8. Entre ontem e hoje eles estavam aí na região. Após diligências prévias, foi visto que esse homicídio foi cometido pelos dois sujeitos, sendo que um ficou cuidando do lado de fora enquanto o outro entrou [na casa] e executou o crime. Então, em menos de dois minutos, ele saiu”, afirma o delegado Huarlei Augusto de Oliveira Chaves, responsável pela investigação do homicídio.
Tornozeleira
Um dos suspeitos tinha diversas passagens policiais e usava tornozeleira eletrônica
De acordo com as informações da PCPR, logo em seguida os dois suspeitos deixaram a cidade em direção à Curitiba, onde foram localizados, já na tarde deste sábado (9), por uma equipe da Polícia Militar do Paraná (PMPR). Então, eles teriam reagido à abordagem e morreram no confronto com os policiais.
Rastreamento
“Em conjunto com a Polícia Militar do Paraná foi feito o rastreamento do veículo e foi observado que eles estariam retornando para Curitiba. Então a informação foi repassada para toda a rede policial e quando eles estavam na altura do bairro Uberaba, em Curitiba, foi feita uma tentativa de abordagem pela Polícia Militar e os indivíduos investiram contra a equipe. Houve o confronto e os dois vieram a óbito. As investigações continuam para apurar a motivação do crime e o eventual mandante”, complementa o delegado.
Morreram em confronto
Dois suspeitos pela morte de João Domiciano Neto, vereador eleito de Salto do Itararé, no Norte Pioneiro do Paraná, morreram em confronto com a Polícia Militar do Paraná (PMPR), no bairro Uberaba, em Curitiba, na tarde deste sábado.
Suspeitos foram abordados pela polícia no bairro Uberaba (Foto: Jamille Veloso/Portal RIC)
Conforme a PCPR, o motorista e dono do carro já foi identificado. Esse homem, de 33 anos, tem passagens por roubo, porte ilegal de arma de fogo, sequestro e cárcere privado. De acordo com as informações da polícia, ele estava inclusive usando uma tornozeleira eletrônica. Já do outro suspeito a PCPR ainda não localizou nenhum registro criminal anterior até o momento.
Conforme as informações da PMPR, o carros dos suspeitos, já era procurado desde que havia sido identificado pela Polícia Civil do Paraná (PCPR), após ser flagrado por uma câmera de segurança na região do crime contra o vereador.
“Por volta de 1h da manhã houve uma solicitação para a polícia em que um cidadão havia sido morto na sua residência. A polícia ao chegar ao local constatou ser esse cidadão um vereador eleito por Salto do Itararé. E aí então a Polícia Civil foi acionada, fez algumas diligências e se deparou com a imagem de um veículo em que os dois elementos que executaram esse vereador embarcaram e fugiram da cidade. E aí então a delegacia passou alerta porque a placa do veículo era de Curitiba”, explica o sargento Alexandre, da Polícia Militar.
Buscas
As buscas se concentraram na região de Curitiba porque o veículo estava registrado na cidade. Foi então que uma equipe das Rondas Ostensivas de Natureza Especial (RONE) localizou o carro e abordou os suspeitos.
“Diante das informações, a RONE começou então a fazer o patrulhamento próximo de onde se encontra o endereço do registro desse veículo. Então uma das viaturas se deparou com o veículo, e na tentativa de abordagem, foram efetuados alguns disparos contra a equipe. E aí para impedir essa injusta agressão houve o confronto então com esses dois elementos. Inclusive as vestes que eles estão batem com as filmagens que a Polícia Civil conseguiu. Então é bem provável que sejam eles os autores”, complementa o sargento.
De acordo com a polícia, os dois homens têm entre 35 e 40 anos.
Fonte: C/ inf. Ric por Luciano Balarotti