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Produtores de Tomazina dominam premiação do Café Qualidade Paraná

No total, participaram da disputa 119 lotes originados de todas as regiões produtoras do Estado, sendo 90 na categoria natural, ou via seca, que envolve a secagem do fruto inteiro, e 29 processados pelo método cereja descascado, ou via úmida, em que a polpa é removida antes da secagem do grão.

2024

 

Marcos Jr.

Os cafeicultores de Tomazina (Norte Pioneiro) Maristela Fátima da Silva Souza, na categoria natural, e Claudeir Marcos de Souza, com um lote de cereja descascado, foram consagrados campeões do 22º Concurso Café Qualidade Paraná nesta terça-feira (12), em cerimônia no Mercado Municipal de Curitiba. O evento de encerramento do concurso Café Qualidade Paraná reuniu cerca de 250 pessoas, entre cafeicultores, lideranças e autoridades do segmento, pesquisadores, técnicos e especialistas na bebida.

119 lotes

No total, participaram da disputa 119 lotes originados de todas as regiões produtoras do Estado, sendo 90 na categoria natural, ou via seca, que envolve a secagem do fruto inteiro, e 29 processados pelo método cereja descascado, ou via úmida, em que a polpa é removida antes da secagem do grão.

“Cultura histórica, o café é parte importante da tradição do nosso meio rural. Proporciona densidade de renda e qualidade de vida no campo. Estamos apoiando os produtores com conhecimento técnico, e podemos ser campeões em qualidade”, apontou o secretário estadual da Agricultura e do Abastecimento, Natalino Avance de Souza.

 

Os campeões receberam R$ 8 mil por saca de 60 quilos como oferta de compra de seus lotes. Os vice-campeões receberam R$ 6 mil e os produtores que terminaram na terceira colocação, R$ 5 mil. O quarto e o quinto colocado de cada categoria podem vender seus lotes por R$ 3,5 mil e R$ 2,5 mil, respectivamente.

Premiação

A organização também ofereceu R$ 2,5 mil para os campeões regionais e aos seis produtores que receberam o certificado de “menção honrosa” pelo excelente preparo — grãos totalmente sem defeitos — dos lotes.

“Queremos qualificar o café do Paraná e acessar mercados que paguem bem. O intuito do concurso é mostrar que o Estado vem avançando e mostrar aos produtores que produzir uma bebida de qualidade é uma oportunidade de geração de renda”, disse o diretor-presidente do IDR-Paraná (Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná — Iapar-Emater), Richard Golba.

 

VENCEDORES

Maristela Fátima da Silva Souza, de Tomazina, conquistou o primeiro lugar da categoria natural. Ariele Miranda Afonso, de Curiúva, Flávia Guimarães da Silva Rosa, de Apucarana, José Ciro Santiago, de Grandes Rios, e Sérgio José Miranda, de Jandaia do Sul, ocuparam as demais posições.

Na categoria cereja descascado, os três primeiros lugares foram alcançados por cafeicultores de Tomazina: Claudeir Marcos de Souza, Valdeir Luiz de Souza e Marcia Cristina da Silva Costa. Juarez Colatino de Barros, de São Jerônimo da Serra, conquistou a quarta posição, enquanto Sirlei de Fátima da Cruz Carvalho, de Joaquim Távora, obteve o quinto lugar no pódio.

 

Aparecida de Oliveira Saboré Lopes (Braganey), João Paulo Sgorlon (Pitangueiras), Daiane Elisabete Colombo Teixeira (Jesuítas), Wilson Lopes (Mandaguari) Magna Aparecida Nunes (Congonhinhas) e José Aparecido Sanches (Terra Boa) venceram o certame em âmbito regional.

 

JULGAMENTO – A seleção dos lotes finalistas ocorre em duas fases. A primeira etapa avalia as características físicas dos grãos, de acordo com a Classificação Oficial Brasileira (COB), para identificar defeitos como quebras ou danos causados por insetos.

Na segunda etapa, uma equipe de provadores aplica a metodologia da Associação de Cafés Especiais (SCA, na sigla em inglês) para avaliar aroma, doçura, acidez, corpo, sabor, gosto residual e equilíbrio da bebida.

 

 

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