O Jornal Tribuna do Vale completou, em agosto de 2024, 30 anos de fundação. Nessas três décadas houve momentos de altos e baixos, de extrema alegria, de preocupações, de avanços, superações, enfim, tudo o que qualquer empresa enfrenta em um período tão longo. Durante muitos anos, a Tribuna do Vale pode ser considerada uma “escola” de jornalismo, para todos aqueles que queriam trabalhar na área. Difícil alguém da imprensa de toda a região, que não teve a honra de aprender com o mestre dos mestres em jornalismo.
Hoje, um ano após, contrariando as perspectivas negativas, o jornal sobreviveu. Continua honrando o legado de seu dono e tentando adivinhar o que ele faria em determinadas situações.
“Chega a ser engraçado”, comentou a jornalista Gladys Santoro, que trabalhou ao lado de Francisquini por 16 anos e que agora presta serviço home office. “Cada decisão que precisamos tomar, ficamos pensando: o que ele faria agora?”.
Quando Francisquini se foi, o jornal estava em fase de recuperação, ou seja, tinha enfrentado uma tempestade financeira, mas o céu estava começando a limpar novamente. Porém, naquela época, a Tribuna do Vale estava trabalhando com freelancer (reportares pagos por produção). A parte administrativa era feita, já há muitos anos, por Priscila Simões, também responsável pela diagramação do jornal impresso.
Com o falecimento do ícone do jornalismo regional, muita gente apostou no fim do diário. “Mas isso não aconteceu. E hoje, o jornal está em pé, sendo impresso diariamente e com o site atualizado.”, comenta Priscila grata a todos aqueles que entenderam a importância da Tribuna do Vale para seu fundador, para a região e para todo o Estado do Paraná, e se empenharam para sua sobrevivência, “Nossa eterna gratidão aos amigos que permaneceram ao nosso lado no momento de dor e de decisões difíceis. O fundador Benedito Francisquini deixou um legado que não pode ser esquecido”, concluiu.