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Gastos com inseticidas crescem na cultura do milho safrinha

AGRICULTURA

Corn cob growth in agriculture field outdoor with clouds and blue sky

Agroclima

Os custos com inseticidas na cultura do milho safrinha continuam a representar uma parcela significativa dos investimentos na produção agrícola e representam de 15% a 25% do custo total de produção, com valores que podem chegar a R$200 por hectare, segundo dados baseados em relatórios de consultorias agropecuárias, como a Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e estudos da Embrapa e do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (CEPEA), que frequentemente abordam os custos de produção, incluindo defensivos agrícolas, para culturas como o milho.

Esses números refletem em regiões que enfrentam adversidades climáticas e sofrem com a presença crescente de pragas, como a cigarrinha-do-milho, os percevejos e pulgões.  

 

 

Controle de pragas é um desafio

 

O controle das pragas tem sido um desafio crescente, especialmente pela infestação de percevejos e o aumento da população de insetos como a cigarrinha-do-milho. Essas pragas, também são vetores de doenças e provocam distúrbios fisiológicos que afetam significativamente a produtividade.

O uso de inseticidas tem se destacado no controle de pragas sugadoras em muitas culturas, como o milho entre outras. “O manejo integrado de pragas (MIP) é essencial para garantir o equilíbrio no uso das ferramentas existentes e evitar perdas expressivas”, explica o especialista Lenisson Carvalho, da OurofinoAgrociência.

Cigarrinha

A cigarrinha-do-milho, por exemplo, requer atenção redobrada já nos estágios iniciais da cultura, com o uso do tratamento de sementes e aplicações de inseticidas a partir da emergência das plantas. “É importante em áreas infestadas que a primeira aplicação ocorra logo após a emergência e a segunda, antes que as plantas atinjam o estágio de três folhas expandidas (V3), com intervalos até 10 dias entre as pulverizações”, orienta Carvalho.

Já o percevejo-barriga-verde outra praga relevante, também exige manejo preventivo, especialmente em áreas de milho recém-emergido, que tiveram soja ou trigo como cultura anterior.

Tratamento de sementes

A combinação de práticas como o tratamento de sementes, a rotação de produtos e a adoção de controle químico também têm sido apontadas como estratégias para minimizar a incidência indireta.

“O tratamento de sementes tem se mostrado uma ferramenta poderosa no manejo inicial de controle, contribuindo para a proteção e desenvolvimento inicial das plantas. O uso de soluções modernas, para aplicações foliares, aliado ao monitoramento constante e à adoção de práticas sustentáveis, é essencial para garantir o sucesso da colheita em um cenário cada vez mais desafiador”, pontua Carvalho.

 

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