Investimentos em tecnologia e otimização de processos impulsionam aumento de 75% na produtividade
Da Redação com AEN
A Seção de Computação Forense da Polícia Científica do Paraná alcançou um marco histórico em janeiro, ao examinar 584 peças, o maior número já registrado para um único mês. Esse feito supera a média mensal de 327 peças em 2023 e até mesmo a maior média de 2021, que foi de 432. Comparativamente, em 2018, a média mensal era de 159 peças.
As peças examinadas incluem objetos periciados como celulares, HDs, computadores, vídeos, imagens e arquivos de áudio. A seção, composta por 34 peritos e um técnico, foca em perícias em vestígios cibernéticos, auxiliando na consolidação de inquéritos policiais. Além disso, realiza análises de imagens para reconhecimento facial, recuperação de vídeos em DVRs e comparação de locutores.
O aumento na produtividade é resultado de investimentos em automatização, padronização dos exames, digitalização de processos e nova regulamentação sobre o nível de aprofundamento de cada exame. A seção também adotou inovações em 2024, como transcrição automatizada via inteligência artificial de áudios e melhorias na ferramenta de indexação de evidências.
O trabalho da Seção embasa investigações conduzidas pela Polícia Civil, Ministério Público e o Poder Judiciário, como os casos de Tatiana Lorenzetti e Tatiane Spitzner, onde as perícias contribuíram para condenações significativas.
Henrique Galperin, perito criminal e chefe da seção, destaca a cultura de melhoria contínua e a equipe altamente qualificada. Ciro Pimenta, diretor operacional da PCP, ressalta o investimento em equipamentos e otimização de processos, visando contribuir com o sistema de Justiça.
A elevada produtividade reflete o compromisso da Seção de Computação Forense em buscar soluções para agilizar a entrega de laudos periciais, fortalecendo o sistema de Justiça e promovendo segurança à sociedade.
