Governo do Estado e ANTT (Agência Nacional de Transporte Terrestre) formalizaram ontem (26) a concessão dos dois primeiros lotes do novo pedágio no Paraná, cujos contratos passam a valer amanhã (28). Mas isso ainda não significa a volta da cobrança, que só deverá acontecer daqui a um mês.
Esse período é necessário para que as novas concessionárias realizem os serviços previstos em contrato para a liberação da cobrança, que deverá ser comunicado publicamente pela ANTT dez dias antes do seu início. Só aí que se saberá, ao certo, qual será o preço da tarifa em cada praça.
Vencedoras desses dois primeiros lotes, que abrangem rodovias de Curitiba, Região Metropolitana, Região Centro-Sul, Campos Gerais, Litoral, Campos Gerais e Norte Pioneiro, a Via Araucária e a EPR Litoral Pioneiro terão que investir R$ 30 milhões em recuperação, manutenção, duplicação e outros serviços ao longo dos próximos 30 anos.
“É uma virada de página em que os paranaenses vão deixar o antigo pedágio, que era meramente uma tarifação de passagem, para uma verdadeira concessão, com tarifas menores, obras de melhorias e ampliação da malha rodoviária”, garante o secretário estadual de Infraestrutura e Logística, Sandro Alex, que representou o Governo do Paraná desde o início das negociações para a volta do pedágio.
O primeiro ano da concessão será de requalificação das rodovias com foco nas áreas críticas e que tenham maior impacto na população, como nos entornos das cidades. Os investimentos mais substanciais irão começar no segundo ano, o que significa que as duplicações começarão a ser entregues, na melhor das hipóteses, em meados de 2026.
Os outros lotes, incluindo o que corta as regiões Oeste e Sudoeste do Paraná, ainda não têm datas previstas nem mesmo para o leilão na Bolsa de Valores. (Foto: Roberto Dziura/AENPR)