Sitiante jogado em rio com mãos e pés amarrados estava vivo e morreu afogado

Três pessoas foram indiciadas por latrocínio, roubo seguido de morte

Caminhonete Roque Bronqueti foi encontrada em Londrina -Foto: Mônica Dau/RPC Roque Bronque na compra do veículo zero quilômetro — Foto: PCPR/divulgação

Da Redação com G1 PR

A Polícia Civil concluiu, nesta sexta-feira (26), o inquérito sobre a morte do sitiante Roque Miguel Bronqueti, 72 anos, de Wenceslau Braz, encontrado com os pés e as mãos amarrados no Rio Tibagi, em Jataizinho.

Três pessoas estão detidas, incluindo a ex-companheira da vítima. O crime foi caracterizado como latrocínio, roubo seguido de morte.

De acordo com o delegado Huarlei Augusto, responsável pelo caso, Bronqueti foi sequestrado em sua residência, em Wenceslau Braz, amarrado e colocado em sua própria caminhonete por três suspeitos. Posteriormente, foi jogado no rio, onde morreu afogado.

Um dos criminosos confessou ter amarrado a vítima, que ainda estava viva. O delegado afirma que o crime foi premeditado.

Segundo a investigação, dois homens e duas mulheres, entre 19 e 25 anos, estavam cientes dos bens e movimentações financeiras de Roque.

Um dos suspeitos, de 20 anos, morreu em confronto com a Polícia Militar em Londrina, após o crime.

Os três presos foram indiciados por latrocínio e o caso foi encaminhado ao Ministério Público do Paraná (MP-PR).

Claudiane Piedade Machado, ex-companheira de Roque, foi localizada pela polícia após ter sido dada como desaparecida. Ela foi presa em 19 de janeiro, após investigações.

Roque foi encontrado morto em 6 de janeiro, após desaparecer por um dia. Sua filha relatou que objetos foram revirados em sua casa e a caminhonete e um televisor foram roubados.

A polícia encontrou a caminhonete em Londrina, após denúncia anônima. Roque possuía propriedades e recursos financeiros, motivando o crime, segundo as autoridades.

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