Economia

Índice de Intenção de Consumo cai pela segunda vez no Paraná

Enquanto as famílias de menor renda freiam os gastos, classes A e B estão as mais propensas a consumir

Imprensa Fecomércio

Pela segunda vez neste ano, o Índice de Intenção de Consumo das Famílias (ICF) teve redução no Paraná. O indicador, aferido pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) e pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Paraná (Fecomércio PR) marca 106,8 pontos em março, com baixa de 1,1% em relação a fevereiro. Já na variação anual o ICF apresenta alta de 2,6%.

Os fatores que levaram a esse decréscimo foram os relacionados diretamente ao consumo: a Perspectiva de Consumo caiu 6,5% na comparação com fevereiro e o Nível de Consumo Atual baixou 5,3%.

Os quesitos Renda Atual e Perspectiva Profissional também apresentaram queda de 0,9% e 0,8%, respectivamente.

Por outro lado, alguns subindicadores tiveram aumento na variação mensal: Emprego Atual (0,3%), Acesso ao Crédito (2,3%) e Momento para Duráveis (7,4%).

Em relação ao cenário nacional, mesmo com as quedas consecutivas, o ICF paranaense ainda está acima do média brasileira, que está em 96,7 pontos em março. Neste levantamento, o Paraná cravou o quarto maior índice de intenção de consumo, ficando atrás apenas por Alagoas (119,6 pontos), Rio de Janeiro (108,7 pontos) e Amapá (106, 8 pontos).

Análise por renda

Na segmentação por renda, as famílias com rendimentos acima de dez salários mínimos são as mais propensas a consumir. Entre elas o ICF marca 114,6 pontos, com elevação de 2,3% em relação a fevereiro. Já entre as famílias com renda até dez salários mínimos o índice é de 105,1 pontos, com redução mensal de 1,9%.

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