Não há provas que possa confirmar interferência política de José Salim Haggi Neto na ordem de escolha das vacinas
Por Carlos Roberto Francisquini – Circulando Aqui
O Ministério Público de Cambará arquivou o inquérito civil aberto para apurar suposta interferência política do prefeito José Salim Haggi Neto (MDB) na ordem da escolha de vacinas contra a covid-19.
O promotor de justiça da comarca, Marcel de Alexandre Coelho investigou e não encontrou provas suficientes para oferecer denúncia contra o chefe do executivo local após os áudios vazados pela enfermeira Carolina Bittencourt, em que aparece pedindo ao Secretário de Saúde Francisco Peres para que o prefeito não mais interferisse no processo de vacinação sob pena de que deixaria a função.
O prefeito, na época do vazamento dos áudios, negou que teria interferido no processo de vacinação e se colocou à disposição da Justiça.
A investigação corre paralelamente na Câmara de Vereadores onde já foram ouvidos a Enfermeira Carolina e o Secretário Francisco. A reportagem conseguiu falar com o vereador Raffaello Frascati, que é membro da Comissão que investiga o caso ele confirmou que a investigação no Parlamento cambaraense também está encerrada.
“Não há provas que incriminem o prefeito e por esta razão também seguimos o rito do Ministério Público”, comentou por telefone.
No ofício, endereçado a Chefia da Saúde cambaraense, o MP comunica que o Inquérito Civil foi encerrado, e que o órgão possui o prazo de 10 (dez) dias a partir do recebimento da comunicação para interposição de recurso e apresentação de razões recursais contra a decisão proferida.