Política

Norte Pioneiro precisa de mulheres de coragem

 

A advogada Bruna Fogaça, candidata a deputado federal

 

Por Priscila Dutra

As mulheres representam 53% do eleitorado do país. No entanto, elas têm uma representatividade mínima no Congresso Nacional. As mulheres ocupam apenas 15% das cadeiras na Câmara dos Deputados e no Senado, são 13%. Já a bancada feminina da Assembleia Legislativa do Paraná é integrada por apenas cinco deputadas.

Quando se volta o olhar para o interior do país essa disparidade é ainda maior. Segundo especialistas da área política as mulheres embora sejam a maioria do eleitorado têm dificuldades em ocupar o espaço no cenário político, serem eleitas ou ter voz ativa nas tomadas de decisões. Isso faz com que elas estejam à margem dos processos de elaboração das políticas públicas, além de enfraquecer a democracia.

A advogada Bruna Fogaça (PODEMOS) disposta a mudar essa realidade se propôs a enfrentar o processo eleitoral como candidata a Deputada Federal para dar sua contribuição efetiva na busca por mudanças. “Viemos de uma cultura machista que perdura há anos, isso dificulta a participação das mulheres. O olhar feminino trouxe muitas conquistas e a grande diferença vai acontecer quando a sociedade como um todo entender a importância do papel da mulher”, afirma Bruna.

O Norte Pioneiro do Paraná nunca teve uma representante feminina em qualquer das esferas de poder. “Decidi disputar as eleições porque quero fortalecer a região que nasci. Acredito que o povo do Norte Pioneiro necessita de uma representatividade mais efetiva e nada melhor que um olhar feminino para cuidar com carinho do nosso povo”, ressalta a candidata.

Bruna sempre participou de atividades sociais de Santo Antônio da Platina e conhece essa realidade. “Vejo constantemente a luta das mulheres aqui da nossa região para buscar melhores condições de vida para si e seus familiares e não serem ouvidas, por isso estou disposta a uma mudança radical em minha vida para contribuir com quem mais precisa”.

Segundo informações do portal do Senado Federal, o fortalecimento e a participação das mulheres nos espaços de poder e decisão é um dos eixos prioritários de atuação das políticas para mulheres e a sub-representação política das mulheres é um dos fatores que impede a equidade de gênero. Assim, promover a formação política e incentivar a participação das mulheres para que ocupem cargos de liderança política, possibilita uma democracia mais sólida e representativa.

A Justiça Eleitoral entende que a participação da mulher na política fortalece a democracia, criando uma sociedade mais plural e igualitária. Por isso tem se empenhado em criar mecanismos que valorizem a participação feminina. No entanto, é importante o eleitor, e até mesmo as eleitoras, identificarem essa representação e irem em busca de candidatas mulheres, que realmente possam dar voz às suas necessidades.

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