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O boletim semanal da dengue publicado nesta terça-feira (26) pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) registra 94.344 casos notificados, com 30.010 confirmações. São 6.849 casos a mais, um aumento cerca de 30% em relação aos números do informe anterior. Os dados são do 35º Informe Epidemiológico, do novo período sazonal da doença, que iniciou no dia 1º de agosto e deve seguir até julho de 2022.
No dia 19 de abril o Estado confirmou a condição epidêmica de dengue por conta dos casos prováveis e confirmados, que estavam acima do esperado para o período epidemiológico. Diante deste cenário e do aumento dos casos, as equipes da Vigilância Ambiental da Sesa se reuniram com gestores municipais das regiões Oeste e Sudoeste para o enfrentamento do surto da doença.
A equipe da Seção de Apoio Logística de Insumos e Equipamentos (Scali), junto com a Divisão de Doenças Transmitidas por Vetores (DVDTV) e o Núcleo de Vigilância Entomológica de Londrina estão na 6ª Regional de Saúde de União da Vitória para orientações e capacitações quanto ao uso de equipamentos costais motorizados, identificação de larvas e dos principais criadouros para orientação dos agentes de combate a endemias da região.
Dos 369 municípios que registraram notificações de dengue, 300 confirmaram a doença, sendo que 261 deles confirmaram casos autóctones no período, ou seja, a dengue foi contraída no município de residência dos pacientes. Nesta semana, não houve registro de nenhum óbito.
“Historicamente, os meses de março, abril e maio são os meses em que são registrados os maiores números de casos de dengue no Paraná. Por isso ainda temos muito trabalho a ser feito e precisamos da atenção de todos para observar o domicílio, remover os criadouros e cuidar do quintal”, enfatizou o secretário de Estado da Saúde, César Neves.
ÓBITOS – O boletim desta semana não registrou nenhum óbito. Cinco pessoas já morreram em decorrência da doença desde o início do período sazonal. Os óbitos foram confirmados nos municípios de Nova Esperança, Arapongas, Tapira, Matelândia e Medianeira. O primeiro deles foi divulgado no dia 15 de março.
TRANSMISSÃO – As arboviroses (dengue, zika e chikungunya) são transmitidas pela picada do Aedes aegypti. É necessário ficar atento a possíveis criadouros do mosquito e, assim, eliminar esses locais de risco, para evitar a propagação das doenças. É fundamental que a pessoa identifique os sintomas das arboviroses para buscar o serviço de saúde para diagnóstico e tratamento adequado, o quanto antes.