Saúde

Janeiro Branco: conscientização e prevenção da saúde mental   

Da Redação

A campanha Janeiro Branco, idealizada em 2013 por psicólogos mineiros, ganhou força no Paraná com o projeto de Lei nº 116/2017, transformado na Lei estadual nº 19.430/2018. Proposto pelo deputado Requião Filho (PT), o projeto visa colocar a saúde mental no centro das discussões e políticas públicas do estado. Em meio ao crescimento global de depressão, ansiedade e suicídio, o parlamentar destaca a urgência de conscientizar sobre a seriedade dessas doenças.

Requião Filho salienta a influência das redes sociais na percepção distorcida da realidade, especialmente entre os jovens, e a importância de enfrentar a pressão por perfeição. Critica a falta de políticas públicas efetivas no Paraná, defendendo a presença de psicólogos em escolas, instituições e na própria área de saúde.

A pandemia agravou a situação, conforme aponta o estudo One Year of Covid-19 da Ipsos. O Brasil ocupa o quinto lugar em impactos na saúde mental entre 30 países. Em 2024, a campanha nacional destaca “A vida pede equilíbrio”, promovendo relações saudáveis, combatendo estigmas e fortalecendo políticas públicas.

A Dra. Carmela Brocher destaca a relevância da prevenção em janeiro, enfatizando a necessidade de priorizar a saúde mental para evitar doenças relacionadas à instabilidade psicológica. O psicólogo Andrey Santos Souza ressalta os impactos sociais pós-pandêmicos, evidenciando dificuldades de interação e aumento das disfunções mentais.

Conselhos Regionais de Medicina e Psicologia do Paraná, junto à Secretaria de Saúde, alertam para sinais de desequilíbrio mental, como desânimo, isolamento e insônia. Destacam a importância do autocuidado e da busca por profissionais especializados.

Em meio ao alerta vermelho para a saúde mental, a campanha Janeiro Branco no Paraná destaca a necessidade de atenção constante, não apenas em janeiro, visando uma abordagem integral à saúde mental, com redes de apoio e serviços específicos, garantindo que a população encontre suporte quando necessário.

“É preciso colocar a saúde mental em prioridade justamente para prevenir outras doenças mais comuns”, afirma a médica Carmela Regina Cabral Brocher – Foto: Orlando Kissner/Alep

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