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Cassada, prefeita de Itambaracá questiona Comissão Processante

Mônica Zambon é acusada de uso indevido de dinheiro público e foi afastada da função na semana passada

Da Redação

A prefeita afastada de Itambaracá, Mônica Zambon, emitiu um comunicado onde questiona todo o processo que a levou a cassação do cargo de chefe do Poder Executivo, em votação realizada pela câmara de vereadores na última quarta-feira (31).
Na nota emitida, Zambon trata a Comissão Processante como “golpe” e faz uma série de questionamentos sobre o objeto de acusação, que é uso indevido de dinheiro público, e a legalidade da tramitação da votação.
A prefeita afastada alega que uma suplente da câmara foi convocada para assumir a cadeira apenas para a votação, sem a ausência legal do titular, que, segundo ela, foi impedido de votar.
Desta forma, a alegação é que a câmara manipulou o número de votos necessários para a cassação, conseguindo o quórum suficiente para o afastamento de Zambon.
A nota ainda trata a denúncia como vazia e garante que o caso será questionado judicialmente.

DENÚNCIA
Em março deste ano, os vereadores receberam uma denúncia que citava o uso do dinheiro público pela prefeita para promover uma festa no final de 2022 com amigos e familiares.
A denúncia apontou que o valor gasto com o evento foi de aproximadamente R$ 470 mil.
“A denúncia basicamente se estabeleceu sobre os seguintes fatos: do pagamento de conta de energia; do pagamento de 13° salário para o dia de início do evento; da determinação a cargos comissionados para venda de cartelas de bingos; da utilização indevida de maquinários e servidores públicos municipais; do desvio de óleo diesel em benefício dos familiares, marido e genro”, cita a denúncia protocolada.
O vice-prefeito Marcus Vinícius de Andrade assumiu a cadeira do Executivo na quinta-feira (1), segundo a prefeitura de Itambaracá.

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