Hiroshi Kubo, prefeito reeleito de Carlópolis, e Marcelo Palhares, prefeito eleito em Jacarezinho, são os favoritos
Marcelo Palhares, prefeito eleito em Jacarezinho
Hiroshi Kubo, prefeito reeleito de Carlópolis
Da Redação
Eleições entre os prefeitos eleitos da região definem as novas diretorias para a Amunorpi (Associação dos Municípios do Norte Pioneiro) e Cisnorpi (Consórcio Intermunicipal de Saúde do Norte Pioneiro) na manhã desta terça-feira (22). A escolha acontece no Parque de Exposições Dr. Alício Dias dos Reis em Santo Antônio da Platina.
A primeira eleição será para a escolha da nova diretoria do Cisnorpi e, exceto alguma mudança de última hora, a votação terá chapa única encabeçada pelo prefeito eleito de Jacarezinho, Marcelo Palhares (PSD). A assembleia está marcada para ter início 9h. O mandato para a gestão do consórcio é de dois anos.
Na sequencia, às 11h, é a vez da Amunorpi definir a próxima diretoria, que irá comandar a entidade em 2021. Mais uma vez, grande tendência de candidatura de chapa única, com Hiroshi Kubo (PSD), prefeito reeleito de Carlópolis, na presidência.
A posse das novas diretorias acontece nos primeiros dias de 2021, quando iniciam efetivamente os mandatos.
DESAFIOS
O fato dos dois favoritos aos cargos de comando nas duas entidades ser do PSD não é coincidência. Tanto Palhares quanto Hiroshi são filiados ao partido do governador Ratinho Júnior e, além de prestígio entre os demais prefeitos na região, têm boa relação com o governo do Estado.
E essa sintonia com o governo paranaense será fundamental para que as duas entidades possam superar desafios e problemas que já se arrastam há algum tempo.
No caso da Amunorpi o principal problema é o descrédito que a entidade tem junto a comunidade como um todo, causado por uma operação do Ministério Público que descobriu grande quantidade de recursos públicos mal utilizados.
Com ex-funcionários e ex-presidente processados, a entidade viveu um processo de enfraquecimento e alguns dos prefeitos do mandato 2016/2020 se afastaram da Amunorpi, que agora precisará de mobilização e apoio para voltar a ter crédito.
Já a Cisnorpi vive o desafio de amenizar a “exportação de pacientes” que hoje o Norte Pioneiro vive, mandando diariamente centenas de pessoas que precisam de tratamentos um pouco mais complexos para outras regiões com maior capacidade de atendimento médico.
A redução desta situação passa diretamente pela Construção do Centro de Especialidades, que seria uma nova sede para a Cisnorpi com maior capacidade de atendimentos. O investimento para tirar o projeto do papel é de aproximadamente R$ 12 e vem do governo do Paraná.