
Ensino superior
Para receber os recursos, a UENP aprovou o projeto “Saúde em Rede: Inclusão, Comunicação e Equidade”, que será desenvolvido ao longo de 24 meses e integra ações voltadas ao apoio à permanência estudantil e à formação de profissionais comprometidos com a equidade e o Sistema Único de Saúde (SUS).
Da Assessoria
A Universidade Estadual do Norte do Paraná (UENP) iniciará as atividades relacionadas ao Programa Nacional de Apoio à Permanência, Diversidade e Visibilidade para Discentes na Área da Saúde (AfirmaSUS) na próxima quinta-feira (27). O primeiro encontro do grupo local ocorrerá no auditório do Centro de Ciências da Saúde (CCS) do Campus Jacarezinho, às 17h, marcando o início oficial das atividades extensionistas e formativas.
O projeto garantirá à Universidade um total de recursos superior a R$ 250 mil, destinado ao custeio de bolsas, apoio às ações docentes e fortalecimento das políticas institucionais de permanência estudantil na área da saúde. A iniciativa é vinculada ao Ministério da Saúde e busca complementar o apoio à permanência estudantil através da promoção de ações de ensino, pesquisa, extensão e cultura que integram ensino, serviço e comunidade.
Para receber os recursos, a UENP aprovou o projeto “Saúde em Rede: Inclusão, Comunicação e Equidade”, que será desenvolvido ao longo de 24 meses e integra ações voltadas ao apoio à permanência estudantil e à formação de profissionais comprometidos com a equidade e o Sistema Único de Saúde (SUS).
Em março, as professoras Michelli Fillis, Maynara Barreto e Rosiney Vale representaram a UENP no encontro nacional do Programa AfirmaSUS, realizado em Florianópolis – SC. A equipe conheceu a proposta nacional do programa, concebido como iniciativa complementar de apoio à permanência estudantil de grupos historicamente vulnerabilizados.
O Núcleo de Apoio e Assistência Estudantil (NAE) foi responsável por todo o processo de seleção dos participantes, tanto da equipe local quanto dos acadêmicos bolsistas e voluntários. Foram contemplados dez estudantes bolsistas e até cinco voluntários dos cursos de Fisioterapia, Educação Física, Odontologia, Ciências Biológicas e outras áreas correlatas. Os discentes atuarão em ações formativas, de extensão e comunicação em saúde junto a territórios socialmente vulnerabilizados do Norte do Paraná.
A equipe institucional é composta pela tutora MarieliRamos Stocco, pela cotutora Michelle Moreira Abujamra Fillis, pela orientadora de serviço Geisa Franco Rodrigues, pela psicóloga Ingrid Reis da Silva e pela coordenadora-geral do NAE e responsável institucional pelo projeto, Rosiney Aparecida Lopes do Vale.
Para garantir ampla participação e caráter interdisciplinar ao programa, as ações serão acompanhadas pela Comissão Local de Acompanhamento e Avaliação (CLAA), formada pelos docentes Rosiney Aparecida Lopes do Vale, Nádia Nelziza Lovera de Florentino, Rui Gonçalves Marques Elias, Ricardo Aparecido Campos, Sibelli Olivieri Parreiras e Ana Carolina Tsunoda Del Antonio. Gustavo Domingues Nepomuceno, Laysa Regina Rodrigues Carvalho, Eduardo Gomes da Silva e Nicolas Gatzke de Mello completam o grupo, representando os discentes.
Permanência estudantil e desenvolvimento regional
Para o reitor da UENP, Fábio Antonio Néia Martini, a iniciativa reforçará os valores presentes na formação acadêmica oferecida pela Universidade, além de reafirmar seu papel na região. “O programa consolida o compromisso da UENP com o desenvolvimento regional e com a formação de profissionais sensíveis às desigualdades sociais e às necessidades do território, reafirmando a universidade como espaço de inclusão, diversidade e justiça social”, ressaltou.
A coordenadora local do AfirmaSUS, Rosiney Aparecida Lopes do Vale destacou a relevância do programa para a consolidação das políticas de inclusão nas universidades estaduais. “O AfirmaSUS representa um passo fundamental no fortalecimento das ações de permanência e na valorização da diversidade entre nossos estudantes. Trata-se de uma oportunidade de formação interprofissional que alia ensino, extensão e compromisso social, reafirmando o papel da UENP na promoção da equidade e dos direitos humanos”, concluiu.



