
CONCIENTIZAÇÃO
A iniciativa, coordenada pelo Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça da Criança e do Adolescente e da Educação do MPPR, conta com a participação de mais de 130 promotores(as) e procuradores(as) de Justiça.
Assessoria
O Ministério Público do Paraná inicia nesta semana a Campanha #MundoSemBullying, uma ação integrada de conscientização voltada à prevenção e ao enfrentamento do bullying e do cyberbullying no ambiente escolar. A iniciativa, coordenada pelo Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça da Criança e do Adolescente e da Educação do MPPR, conta com a participação de mais de 130 promotores(as) e procuradores(as) de Justiça.
Programação – Entre os dias 3 e 14 de novembro, membros do Ministério Público realizarão palestras destinadas a estudantes do 6º ao 9º ano do ensino fundamental, com o objetivo de promover a reflexão sobre os impactos emocionais e sociais do bullying, estimular atitudes de respeito e empatia, apresentar os canais de proteção disponíveis e discutir a responsabilização dos autores dessas práticas.
A iniciativa integra as mobilizações em alusão ao Dia Internacional contra a Violência e o Bullying na Escola, instituído pela Unesco na primeira quinta-feira de novembro. A atuação preventiva e educativa do Ministério Público do Paraná busca assegurar o direito fundamental à educação em um ambiente seguro e surge diante do crescente número de registros de situações de bullying em escolas.
Números – De acordo com a pesquisa “Escola que protege! Dados sobre bullying e cyberbullying”, divulgada neste ano pelo Ministério da Educação, 39,1% dos estudantes de 13 a 17 anos, de escolas públicas e particulares, relataram ter se sentido humilhados por provocações de colegas ao menos uma vez nos 30 dias anteriores à realização do levantamento.
Conforme o estudo, entre as meninas, o índice é mais elevado: 43,7% relataram ter sido vítimas, contra 34,4% dos meninos. Entre os adolescentes LGBTQIA+, as situações de bullying são ainda mais frequentes: 90% sofreram agressões verbais, 34% foram vítimas de violência física e 69% afirmaram que, ao procurar a escola para relatar os fatos, consideraram a resposta pouco ou nada eficaz.



