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Bandeirantes enfrenta crise hídrica e danos causados por vendaval

INSTABILIDADE DO TEMPO

Prefeitura adota medidas emergenciais para garantir abastecimento de água e apoiar famílias afetadas; vendaval de domingo deixou destruição

Assessoria

O município de Bandeirantes viveu, nos últimos dias, duas situações de emergência que mobilizam toda a administração municipal. Na quinta-feira (17), o prefeito Jaelson Ramalho Matta decretou situação de emergência em razão da crise hídrica que atinge a cidade. Já no domingo (21), um vendaval com ventos de até 120 km/h provocou destelhamentos, quedas de árvores e postes, além de afetar o fornecimento de água e energia em diversos bairros.

Segundo levantamento do SAAE, 8.256 moradores foram diretamente afetados pela falta de abastecimento nos bairros: Conjunto João Teodoro da Silva, Loteamento Castanho, Conjunto Celso Fontes, Vila Bela Vista, Conjunto Matida, Beleville, Conjunto Bela Vista, Loteamento Tunico Mateus, Jardim Primavera, Loteamento Moraes, Vila Bela Vista, Vila Pompéia e Vila Campos. Além disso, cerca de 86 famílias da área rural também foram impactadas.

Para amenizar a situação, caminhões-pipa estão sendo locados para garantir água às famílias. A Defesa Civil do Estado também tem colaborado com envio de cestas básicas destinadas às famílias mais afetadas, incluindo a zona rural. Também foi assegurado combustível para manter a frota de caminhões em operação.

Nos próximos dias, será feito um levantamento detalhado das residências que ainda não possuem caixa d’água. O estudo abrange os bairros João Teodoro, Carvalho Henriques, Julieta Lordani, Bela Vista, Yukiti Matida, Dejo Mineiro, Celso Fontes e Conjunto Bela Vista, estimando cerca de 1.800 casas (aproximadamente 6.000 pessoas).tem colo

Força do vento

No domingo (20), a força dos ventos deixou 5 casas destelhadas, provocou a queda de 6 árvores e derrubou duas torres de energia – na região da Crispy, ao lado da rodovia Dino Veiga. A queda da rede elétrica agravou temporariamente o problema no abastecimento de água, que no momento aguarda os reparos da COPEL. Os bairros mais afetados foram: Vila Lordani, Jd Morumbi, Jd yara, Jd São Paulo e Vila Rural Olaria.

Em função da crise e dos danos causados pelo vendaval, algumas unidades escolares tiveram as aulas suspensas. Pela manhã, foram interrompidas as atividades nos CEMEIs Paulo Meneghel, Yoricide Miyoshi, Rotary, Santa Rita e Bezerra de Menezes. Já no período da tarde, os alunos da Escola Santa Terezinha, Escola Moacyr Castanho, Escola Zulmira de Albuquerque e Escola Diógenes Vasconcelos foram dispensados.

Na manhã desta segunda-feira (22), o prefeito reuniu os secretários municipais para alinhar as providências. O foco está em três frentes principais: Garantir o abastecimento imediato de água com caminhões-pipa nas áreas afetadas; Assistência social às famílias prejudicadas, com distribuição de cestas básicas e apoio da Defesa Civil; Levantamento estrutural das residências sem caixa d’água, preparando soluções definitivas.

“O município está trabalhando em união com a Defesa Civil estadual e com o IAT para dar uma resposta rápida e efetiva. Nosso compromisso é proteger as famílias e devolver condições dignas para todos os moradores afetados”, reforçou o coordenador da Defesa Civil Richard Damasceno.

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