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Silêncio não pode ser opção diante do feminicídio ou qualquer agressão à mulher, diz Romanelli

O deputado Luiz Cláudio Romanelli (PSD) convocou nesta terça-feira, 22, todos os paranaenses, em especial os homens, a assumirem o compromisso contra o feminicídio e contra qualquer tipo de agressão às mulheres. “Hoje é o dia estadual de combate ao feminicídio. É uma data que nos convoca à responsabilidade coletiva de proteger a vida das mulheres e enfrentar todas as formas de violência de gênero”.

Em 2024 foram registrados mais de 70 mil casos de mulheres vítimas de violência no Paraná, mais de 50 mil pedidos de medidas protetivas, segundo a delegada Luciana de Novaes, que comanda às 21 Delegacias da Mulher do Estado “São números mais que alarmantes e não apenas estatísticas frias. Como homem, como deputado estadual, eu reconheço que nós,homens, também precisamos assumir esse compromisso”, apontou Romanelli.

“O silêncio nunca pode ser uma opção diante do feminicídio ou qualquer tipo de agressão às mulheres seja física, psicológica, emocional, financeira ou patrimonial”, completou o deputado.

Caminhada
Nesta terça-feira, uma caminhada ao meio dia em Curitiba reuniu mais de 2 mil pessoas contra à violência às mulheres e em memória às vítimas de feminicídio. A manifestação mobilizou outras 180 cidades paranaenses. “Foi a terceira caminhada do meio-dia, um ato simbólico e poderoso que reuniu a sociedade civil, instituições e lideranças em defesa da vida, do respeito e da justiça em relação às mulheres. Os manifestantes usaram roupas brancas pelo fim da violência de gênero e pela vida das mulheres que precisam e merecem o respeito, disse o deputado.

A atuação parlamentar de Romanelli também se destaca na defesa dos direitos das mulheres na Assembleia Legislativa, com foco em políticas de combate à violência e promoção da igualdade de gênero. O deputado participou de iniciativas como a criação da Procuradoria da Mulher e a aprovação de leis que visam proteger mulheres em situação de violência. Além disso, o deputado tem atuado em audiências públicas e eventos que discutem temas como violência política de gênero e o combate ao feminicídio.

Romanelli disse que a questão de gênero e a defesa das mulheres precisam de uma atenção contínua e persistente, através de políticas e outras por parte dos governos municipais, estaduais e federal. Ele lembra que Mapa da Segurança Pública de 2024 mostra que sete mulheres foram mortas por dia no Brasil. No Paraná, no primeiro semestre de 2024, o estado registrou 168 casos (69 consumados e 99 tentativas). O Dia Estadual de Combate ao Feminicídio, em 22 de julho, foi definido em memória à morte da advogada Tatiane Spitzner, de Guarapuava, vítima do crime.

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