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Assassinos de idoso são condenados a mais de 20 anos

Três pessoas envolvidas no crime foram julgadas e condenadas pelo assassinato de Roque Bronquetti, ocorrido em janeiro

W.Braz

Redação Tribuna do Vale

Três envolvidos no assassinato do sitiante Roque Bronquetti, morador de Wenceslau Braz, foram condenados a mais de 20 anos de prisão, após julgamento realizado nesta semana.

Os réus foram denunciados pelo Ministério Público do Paraná por latrocínio, que é roubo seguido de morte e, segundo os jurados, ficou provada a autoria do crime.

Duas mulheres, de 19 e 22 anos de idade, receberam respectivamente penas de 21 anos e 3 meses e de 26 anos e 3 meses de reclusão. O terceiro envolvido, um homem, de 25 anos, foi apenado com 24 anos, 9 meses e 15 dias de reclusão – todas as penas em regime inicial fechado.

Havia ainda um quarto indivíduo acusado de participação, porém ele morreu em confronto com a Polícia Militar algumas semanas depois do crime contra Roque Bronquetti.

À época o caso ganhou enorme repercussão, sendo noticiado em diferentes mídias, incluindo em âmbito nacional.

O crime ainda gerou enorme consternação em Wenceslau Braz, onde a vítima viveu por décadas e era pessoa conhecida de toda comunidade.

 

CRIME

Roque Bronquetti foi dado como desaparecido no começo de janeiro deste ano – após perder o contato com familiares.

Preocupados com a falta de notícias, filhos foram até a casa do aposentado, que estava revirada. Sua caminhonete, uma Nissan Frontier, uma tv e dinheiro em espécie tinham sumido.

No dia 8 de janeiro, o corpo de Roque Bronquetti foi encontrado por banhistas no Rio Tibagi, próximo a Londrina, com mãos e pernas amarrados.

Segundo a autópsia, a causa da morte foi por afogamento. Roque Bronquetti tinha 72 anos e deixou três filhos e netos. Seu corpo foi sepultado no cemitério de Wenceslau Braz.

 

INVESTIGAÇÃO

Logo após o crime foi iniciada a investigação, que não demorou a chegar nos suspeitos – que posteriormente foram condenados.

Duas mulheres, sendo uma delas pessoa próxima a vítima, foram inicialmente identificadas como possíveis participantes no crime.

Com o avanço das investigações, elas acabaram confessando o crime e apontando os outros dois homens participantes.

Em depoimento as envolvidas disseram que pretendiam ficar com os bens da vítima.

 

Foto Vítima

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