Brasil incorpora vacina contra dengue no SUS, mas com restrições

Imunizante Qdenga protegerá contra os quatro sorotipos do vírus, mas será priorizada para público específico e regiões com maior incidência

O imunizante é produzido pelo laboratório japonês Takeda e protege contra os quatro sorotipos do vírus da dengue Foto: Rogério Vidmantas/Prefeitura de Dourados

Da Redação com AGr

O Ministério da Saúde anunciou em dezembro de 2023 a incorporação da vacina contra a dengue no Sistema Único de Saúde (SUS). O imunizante, chamado Qdenga, é produzido pelo laboratório japonês Takeda e protege contra os quatro sorotipos do vírus da dengue.

A vacina foi incorporada pelo SUS com restrições, já que o laboratório fabricante informou ter capacidade restrita de fornecimento de doses. A vacinação contra a dengue na rede pública, portanto, será focada em públicos específicos e em regiões consideradas prioritárias.

Ainda não foi definida qual será a faixa etária a ser priorizada, mas a avaliação de especialistas é que o ministério deve seguir a recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) e priorizar a vacinação na faixa etária entre 6 e 16 anos.

A vacina é indicada para pessoas de 4 a 60 anos e deve ser administrada em esquema de duas doses, com intervalo de três meses entre elas. É contraindicada para gestantes, mulheres que estão amamentando, pessoas com imunodeficiências primárias ou adquiridas e indivíduos que tiveram reação de hipersensibilidade à dose anterior.

A Qdenga é a primeira vacina contra a dengue aprovada no Brasil para um público mais amplo. O imunizante anterior, Dengvaxia, do laboratório francês Sanofi-Pasteur, só pode ser utilizado por quem já teve dengue.

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