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Presidente da FPA classifica ação de integrantes do MST como ato de terrorismo

Grupo interdita rodovia, faz policiais reféns e ameaça parar o Brasil

Redação com FPA

Durante três horas, integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) interditaram a rodovia PR-170, em Guarapuava/PR, e causaram transtornos aos motoristas e agressões aos policiais do 16º Batalhão da Polícia Militar do Estado. O movimento justificou a ação como forma de reivindicar a regularização fundiária de 14 comunidades camponesas Sem Terra e de Posseiros, nos municípios de Inácio Martins, Pinhão e Guarapuava e Reserva do Iguaçu, todos pertencentes ao Paraná.

Para o presidente da FPA, deputado federal Pedro Lupion (PP-PR), o que aconteceu é uma barbaridade sem precedentes. Segundo ele, caracteriza-se “terrorismo”, além de uma afronta ao direito de propriedade e aos agentes de segurança.

“Um grupo de bandidos dos sem terra, supostamente pedindo reforma agrária, pegam dois policiais militares que pacificamente tentavam liberar a estrada, chegam a carregar e ameaçar os agentes de sequestro. Isso é terrorismo”, afirmou.

O líder da bancada do agro acrescentou, ainda, que é preciso aplicar sanções pesadas contra os agressores e realizar uma investigação profunda para impedir a continuidade do que ele chamou de “absurdo”.

“É preciso investigar e aplicar medidas duras contra esses agressores. Não é possível que, agora, movimentos de sem terra se achem no direito de afrontar não só as leis e o direito de propriedade, mas os agentes responsáveis pelo cumprimento das leis. É um absurdo total.”, criticou Lupion.

Operação

Na sexta-feira (20), uma operação policial prendeu quatro pessoas e levou outras oito à delegacia para prestar depoimento durante ação no acampamento do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) em Guarapuava.

A Polícia Militar disse que a ação buscou cumprir dois mandados de prisão e um de busca e apreensão expedidos pela Justiça após integrantes do MST descumprirem ordem judicial que proibia o bloqueio da PR-170, e, segundo a corporação, agredirem e ameaçarem três policiais que negociavam a desocupação.

A ação, que envolveu quase 100 agentes, foi nesta sexta-feira (20), um dia após integrantes do MST renderem dois policiais durante protesto na PR-170.

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