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2º Encontro de Batuqueiros e Batuqueiras oferece oficina com mestre Deivson Santana

Educação 

O Encontro celebrou o mês da Consciência Negra e foi organizado pelo Coletivo Estação Primeira Maracatu Pedreira, com apoio da UENP, por meio da Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (PROEC

Uenp

O “2º Encontro de Batuqueiros e Batuqueiras do Norte do Paraná e Sudoeste Paulista – Sustentando o Baque: Educação, Cultura e Intervenção da Realidade” teve como atração principal uma oficina de construção de instrumentos de percussão afro com o mestre DeivsonSantana. O evento foi realizado entre os dias 20 e 22 de novembro, no bairro Aeroporto e no Parque Universitário de Ciência, Cultura e Inovação da Universidade Estadual do Norte do Paraná (UENP).

O Encontro celebrou o mês da Consciência Negra e foi organizado pelo Coletivo Estação Primeira Maracatu Pedreira, com apoio da UENP, por meio da Pró-Reitoriade Extensão e Cultura (PROEC). Deivson Santana é mestre e ogã da Nação do Maracatu Encanto do Pina, de Recife (PE). Educador social e luthier, realiza oficinas em diversos locais do país, com o objetivo de capacitar percussionistas e fortalecer a cultura do Maracatu.

Os participantes aprenderam técnicas para a construção e afinação dos instrumentos, além das loas executadas durante o cortejo, iniciado na Praça da Vila Setti e concluído na antiga Estação Ferroviária de Jacarezinho. No local de chegada, os organizadores disponibilizaram uma apresentação de Maracatu e a exibição de documentários sobre a Estação Primeira Maracatu Pedreira e o Maracatu Baque das Águas, de Fartura (SP), considerados referências regionais.

O evento também contou com uma oficina de Maracatu e a apresentação do Coletivo Toneladas de Maracatu no I Festival Okê Arô, realizado no dia 20 de novembro, no bairro Aeroporto, pelo Departamento de Cultura da Prefeitura de Jacarezinho.

De acordo com o integrante do Coletivo Maracatu Pedreira, Cleiton Ferraz, o evento foi fundamental para dar visibilidade ao Maracatu e aos personagens da cultura negra na região. “Mestre Deivson, com toda a sua experiência, conseguiu transmitir um pouco mais do que é o Maracatu, não só na questão do toque, mas na questão dos fundamentos, que são raízes afro-brasileiras da população negra que a gente vê em todos os lugares. No dia 22, fizemos uma roda de conversa com a discussão de temas essenciais como racismo, gênero e infância. Nada disso seria possível sem os parceiros, então agradecemos ao apoio do pessoal da Capiau, da UENP e da Prefeitura de Jacarezinho”, concluiu.

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