ITAIPU

COP30: diretor financeiro da Itaipu propõe transição energética com inovação e desenvolvimento

Fotos: Ruan de Souza/Itaipu Binacional.


André Pepitone participou no último sábado (15) de painel promovido pela JAQ Hidrogênio Verde/Grupo Náutica

O diretor financeiro da Itaipu Binacional, André Pepitone, reafirmou no último sábado (15) o importante papel que a usina vem desempenhando no avanço da transição energética e no enfrentamento da crise climática. Pepitone participou do painel “Soluções inovadoras para o enfrentamento da crise climática”, promovido pela JAQ Hidrogênio Verde/Grupo Náutica, durante a COP 30, em Belém (PA).

O diretor destacou que a Itaipu, com cinco décadas de história e responsável por gerar energia limpa e renovável para cerca de 10% do Brasil e quase todo o Paraguai, é muito mais do que uma usina. “A Itaipu é sinônimo de integração e desenvolvimento. Nós lideramos soluções que fortalecem a soberania energética do Brasil e impulsionam a inovação”, afirmou.

Inovação e descarbonização na Amazônia

O painel serviu para ilustrar o compromisso da Binacional com a descarbonização. Pepitone lembrou o potencial de ações desenvolvidas por Itaipu em parceria com o Itaipu Parquetec, como o barco 100% movido a hidrogênio verde, o petróleo sintético feito a partir de biometano produzido na própria usina e a usina solar flutuante instalada no reservatório da hidrelétrica.

O diretor enfatizou que estas e outras iniciativas desenvolvidas pela Binacional voltadas à diversificação das fontes de energia demonstram a visão progressista e inovadora da Itaipu, alinhada com a sustentabilidade e a descarbonização.

Ao ser questionado sobre o que fica da COP30, Pepitone disse que a conferência deve ser um ponto de inflexão para o Brasil e para o mundo, deixando um legado concreto e não apenas declarações.

Ele elencou três contribuições que considera fundamentais para a transição energética: clareza de rumo, com metas climáticas realistas e, ao mesmo tempo, ousadas; financiamento e industrialização verde, já que a transição energética precisa chegar à economia real, com mecanismos e instrumentos que valorizem produtos de baixo carbono; e fortalecimento institucional.

“No geral, o legado da COP deve ser político, reforçando a governança climática global e estimulando parcerias entre governos, empresas, universidades e organismos internacionais. Para a Itaipu, o legado da COP30 deve ser uma transição energética que combine descarbonização com desenvolvimento econômico”, apontou.

Planejamento responsável e liderança

Pepitone também abordou a capacidade da Itaipu de se manter na vanguarda, mesmo sendo uma usina de 50 anos. Ele explicou que os desafios climáticos exigem inovação permanente, planejamento responsável e liderança institucional. “Itaipu continua à frente do seu tempo porque entendeu de maneira muito clara e objetiva que as mudanças do clima exigem inovação permanente, planejamento responsável e liderança institucional.”

A modernização tecnológica da usina, com a migração do sistema analógico para o digital, foi citada como um dos exemplos de como a empresa busca eficiência, longevidade e segurança energética para o Brasil e para o Paraguai.

Ainda segundo o diretor, a digitalização envolve o setor elétrico tanto no que diz respeito à geração e transmissão de energia em alta tensão como, especialmente, na baixa tensão. “A digitalização tornará a rede inteligente, fornecendo dados que permitirão ao consumidor ter mais controle e informação sobre o consumo e o preço da energia, transformando a relação do cidadão com o setor elétrico.”

Botão Voltar ao topo