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Sindicato cobra dívida do Hospital N.S da Saúde no valor aproximado de R$ 8 milhões

S.A.PLATINA

“Ação trabalhista movida pelo Sindicato já chegou na fase de execução”

Gladys Santoro com Blog Café com Pimenta

Na tarde desta terça-feira, 12 de agosto de 2025, a Vara do Trabalho de Santo Antônio da Platina foi palco de um momento tenso e emblemático no cenário trabalhista regional. A direção do Hospital Nossa Senhora da Saúde e do Sindicato dos Trabalhadores da Saúde de Londrina (SinSaúde) se reuniram em audiência com o juiz titular Roberto Dala Barba Filho. O tema é a execução de uma dívida antiga do hospital com os funcionários. Segundo estimativas extraoficiais, o valor já beira os R$ 8 milhões.

A questão agora, é que a ação contra o hospital já teve ganho de causa decidido pelo TRT e TST. No momento, o processo se encontra na pior de todas as fases: a execução.

Segundo Janderson Rodrigues, do site Café com Pimenta, que acompanhou a sessão inteira,” a sala de audiências ficou lotada: presidente e integrantes do sindicato, trabalhadores da ativa, ex-funcionários e apoiadores marcaram presença, ocupando todos os assentos do Fórum do Trabalho. Dezenas de pessoas acompanharam cada fala com olhares atentos, deixando claro que o caso mobiliza profundamente a comunidade”, contou.

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 Estiveram presentes também, representando a instituição, o atual diretor-administrador do HNSS Daniel Macedo acompanhado do advogado Éber Luiz Sócio e demais membros da diretoria da entidade.

A defesa dos trabalhadores esteve a cargo do advogado Gervázio Luiz De Martin Júnior, especialista nas áreas trabalhistas e previdenciárias, acompanhado de Cássio Colombo Filho, magistrado aposentado de trajetória respeitável, com um currículo invejável.

 “O clima na audiência era claro: havia um impasse”, detalhou Janderson. A questão é que o hospital se encontra diante de uma dívida muito difícil de ser liquidada, situação também reconhecida pelo sindicato. “O Sindicato reconheceu que o montante é inviável para pagamento imediato, mas pressionou para que fosse apresentado um plano de pagamento, de maneira a se evitar medidas mais drásticas como bloqueios capazes de comprometer a atividade hospitalar”.

 O advogado Gervásio Luiz de Martins Junior disse durante a audiência que os trabalhadores não buscam nada além do que a Justiça. “São pessoas que dedicaram décadas de suas vidas à instituição e que agora têm o direito reconhecido. Queremos um acordo que respeite a dignidade e o trabalho de cada um”, afirmou.

 A  meta agora do Hospital é elaborar um plano de pagamento que seja viável e que não prejudique a rotina de atendimento à saúde da instituição, e ao mesmo tempo, cumpra com suas obrigações trabalhistas.

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