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Escorpião mata criança de três anos em Cambará

SAÚDE

Falta de soro antiescorpiônico na rede municipal de saúde gera revolta

P0RTAL Curiúva 

A cidade de Cambará, no Norte Pioneiro do Paraná, amanheceu na terça-feira (15) sob forte comoção após a morte de um menino de apenas 3 anos, vítima de uma picada de escorpião. O caso gerou ampla repercussão e reacendeu o alerta sobre a ausência de soro antiescorpiônico na rede municipal de saúde.

De acordo com o secretário de Saúde de Cambará, Ronaldo Guardiano, a criança deu entrada no Pronto-Socorro local com sintomas graves, incluindo febre alta. O atendimento de urgência foi realizado conforme os protocolos clínicos e, diante da gravidade, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi acionado para realizar a remoção do paciente.

A criança foi encaminhada primeiramente a Jacarezinho e, posteriormente, transferida de helicóptero para um hospital de referência em Londrina. Segundo o secretário, houve uma leve melhora após os cuidados especializados, mas o menino não resistiu e faleceu. A confirmação da morte causou grande comoção entre os moradores da cidade.

Durante entrevista à rádio Circulando FM, Guardiano afirmou que o município não possui estoque de soro antiescorpiônico. A responsabilidade pela distribuição, segundo ele, é da 19ª Regional de Saúde, com sede em Jacarezinho. O secretário também apresentou um ofício datado de 26 de junho, no qual a prefeitura solicitava à regional a manutenção de soros antiofídicos e antiescorpiônicos no município, sem resposta até o momento.

A morte do menino provocou uma onda de manifestações nas redes sociais. Moradores expressaram pesar, indignação e preocupação com a falta de recursos emergenciais no município. Também houve cobranças por respostas e medidas preventivas por parte das autoridades.

Até o momento, a prefeitura de Cambará não divulgou uma nota oficial sobre o caso. Segundo o secretário de Saúde, um comunicado será publicado ainda nesta semana com orientações à população sobre prevenção, manejo de acidentes com animais peçonhentos e protocolos de emergência.

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