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Contorno da BR-369 é inevitável e edificações irregulares à beira da via devem ser demolidas 

CAMBARÁ

Durante visita à cidade na manhã desta sexta-feira (21), Sandro Alex ressaltou que o contorno é “inevitável” e que “uma nova Cambará” está surgindo. O secretário acredita que a obra trará não apenas melhorias na infraestrutura, mas também uma série de oportunidades

Carlos Roberto Francisquini  – CIRCULANDO.AQUI

O contorno da BR-369 em Cambará, no Norte do Paraná, está em curso e é visto como uma necessidade para o desenvolvimento da cidade, mas a obra impõe desafios significativos para a população local. De acordo com o Secretário de Infraestrutura do Paraná, Sandro Alex, o projeto trará mudanças positivas e oportunidades para o futuro do município, mas, ao mesmo tempo, pode resultar em perdas para comerciantes e moradores que vivem ao longo da rodovia, cujos imóveis estão localizados em áreas invadidas, pertencentes à União.

Durante visita à cidade na manhã desta sexta-feira (21), Sandro Alex ressaltou que o contorno é “inevitável” e que “uma nova Cambará” está surgindo. O secretário acredita que a obra trará não apenas melhorias na infraestrutura, mas também uma série de oportunidades, incluindo a implementação de um novo parque industrial na região. A visita contou com a presença de autoridades locais, como o prefeito Walcir Joaquim (PSD), o vice-prefeito Gil dos Anjos (União Brasil) e vereadores da cidade.

Polêmica

O contorno, que deve ser concluído em três anos, segundo Marcos Oliveira Moreira, Diretor Presidente da Concessionária EPR Litoral Pioneiro, já está gerando repercussões. O projeto promete alterar a dinâmica da cidade, mas a incerteza está nos detalhes que envolvem os imóveis localizados às margens da BR-369. Muitos comerciantes e moradores têm demonstrado preocupação com o impacto no fluxo de tráfego e, mais recentemente, com a irregularidade das construções ao longo da rodovia.

Repercussão

Levantamento feito pela concessionária responsável pela rodovia revelou que uma grande quantidade de imóveis foi erguida em áreas de propriedade da União, o que levanta a possibilidade de demolições, caso os imóveis invadam o espaço necessário para as obras de infraestrutura. Em resposta a esse cenário, Sandro Alex afirmou que a situação será resolvida com diálogo, mas que, em alguns casos, a remoção de edificações será necessária.

O fato de muitos desses imóveis estarem em terrenos irregulares tornou o processo de revitalização do perímetro urbano da rodovia mais complicado. A concessionária EPR terá que realizar intervenções antes de iniciar a construção do contorno, conforme estipulado no contrato. Para os moradores afetados, essa intervenção pode incluir desapropriação, uma perspectiva que vem gerando apreensão na cidade.

Embora a construção do contorno da BR-369 seja inevitável e tenha o potencial de impulsionar o desenvolvimento da cidade, os moradores afetados pela irregularidade das construções enfrentam um futuro incerto. A obra, que é vista como uma oportunidade de modernização, também exige um processo de adaptação e negociação com aqueles que, por anos, ocuparam terrenos sem saber que estavam irregular. Cambará, agora, se encontra em um ponto de inflexão, onde o progresso e os desafios caminham lado a lado.

FOTOS: GRUPO PORTAS ABERTAS

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