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Educação a Distância amplia inclusão para mulheres no Brasil

FiQ PRESS – Assessoria de Imprensa 30º CIAED

EaD desempenha um papel fundamental na democratização do acesso ao ensino superior e na promoção da igualdade de gênero “Os municípios com oferta de EaD reúnem mais de 90% da população brasileira, o que demonstra o potencial que essa modalidade de ensino tem de chegar a todo o país, incluindo as regiões mais remotas”, ressalta João Mattar, presidente da Associação Brasileira de Educação a Distância (ABED).

Mulheres são maioria nos cursos de graduação a distância, totalizando mais de 60% das ingressantes, segundo o último Censo da Educação Superior, realizado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP). Com um crescimento superior a 640% em uma década — passando de cerca de 500 mil ingressantes em 2013 para mais de 3 milhões em 2023 —, entender os fatores que impulsionam essa modalidade e a predominância feminina pode auxiliar as instituições de ensino a oferecer condições de estudo cada vez melhores às suas alunas. Além disso, os dados podem orientar o governo na formulação de políticas públicas inclusivas que continuem promovendo o acesso à Educação a Distância (EaD) para as mulheres brasileiras.

Para João Mattar, presidente da Associação Brasileira de Educação a Distância (ABED), o crescimento da EaD reflete um momento histórico no desenvolvimento do ensino superior no Brasil, onde, pela primeira vez, as populações em situação de vulnerabilidade econômica e social se veem priorizadas,

É o caso de Fernanda Xavier, 32 anos, estudante do curso de Influenciador Digital da Cruzeiro do Sul Virtual. Ela conta que estudar a distância foi o único caminho possível para a conquista do sonhado diploma de ensino superior, já que trabalha como doméstica rural em uma fazenda em Paracatu, interior de Minas Gerais. “Acredito que o aprendizado é valioso tanto para a vida profissional quanto pessoal. Espero continuar aprendendo e aprimorando minhas habilidades na área, sem precisar abandonar meu emprego atual”, afirma a estudante. 

Trabalho, casa e estudos

A EaD oferece flexibilidade e amplia o acesso à educação, por permitir um melhor equilíbrio entre trabalho, estudos e outras atividades. Por isso, é a modalidade que mais cresce no Brasil, mesmo em cidades onde há oferta de cursos presenciais. O mais recente Censo do INEP também revelou que, em 2023, as instituições de ensino superior ofertaram mais de 19 milhões de vagas de EaD, enquanto as vagas presenciais representaram pouco mais de 5,5 milhões. Além disso, o Ministério da Educação (MEC) observa que dos 5.570 municípios do Brasil, 3.392 têm estudantes matriculados em cursos de EaD. “Os municípios com EaD reúnem mais de 90% da população brasileira, o que demonstra o potencial que essa modalidade de ensino tem de chegar a todo o país, principalmente nas regiões mais remotas”, complementa o presidente da Associação Brasileira de Educação a Distância (ABED).

A importância da EaD para a inclusão social por meio do ensino superior é um dos destaques do 30º Congresso Internacional ABED de Educação a Distância (CIAED), que acontece de 07 a 10 de maio de 2025, no Viasoft Experience, em Curitiba, Paraná, e é realizado pela Associação Brasileira de Educação a Distância.

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