SEGURANÇA
por Redação RIC.com.br
Um novo sistema de alerta para desastres extremos via celular vai ficar disponível em todo o Paraná a partir do dia 4 de dezembro, assim como para os estados do Sul e Sudeste do Brasil. A implantação do Defesa Civil Alerta foi definida nesta terça-feira (19).
De acordo com a Agência Estadual de Notícias, a tecnologia começou a ser testada em agosto em Morretes, no litoral do estado, e em União da Vitória, na região sul. Os dois municípios têm histórico de tragédias climáticas.
A tecnologia foi desenvolvida pelo governo federal e permite o envio de alertas para os celulares utilizando a geolocalização do usuário. Diferente dos outros alertas, este aviso se sobrepõe aos aplicativos do celular e é enviado a todas as pessoas que estiverem no perímetro pré-determinado via sistema, sem exigir cadastro prévio.
“O sistema vem para complementar as ações que já são feitas, os alertas que já são emitidos, de forma que nós vamos realmente chegar naquele momento nas pessoas que estão em uma área de risco, para para possam se preparar e sair de forma emergencial”, destacou o coronel Fernando. “É mais uma forma de evitar mortes e perdas patrimoniais e minimizar os danos causados por um desastre”, explicou o diretor do Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (Cenad), Armin Braun.
O Defesa Civil Alerta tem a capacidade de comunicar avisos de desastres críticos, apresentando a mensagem em destaque na tela do celular, com um toque específico de sirene e alerta vibratório. Ele será usado, por exemplo, em casos de inundações severas, riscos de deslizamentos de terra e outras situações que coloquem a vida da população em risco.
Proteção
“Essa ferramenta nova é uma camada adicional de envio de informações, mas ela é muito mais extensa e abrange grande parte da população, que vai receber a mensagem quando tiver a necessidade de tomar uma ação imediata de salvar e proteger sua vida”, ressaltou o diretor do Cenad.
O sistema está sendo implementado em conjunto entre o Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional, por meio da Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil, o Ministério das Comunicações, a Agência Nacional de Telecomunicações (ANATEL) e as empresas de telefonia móvel. Ferramentas similares estão em uso em países como Estados Unidos, Alemanha, Itália e Chile.
Foto G1 /AEN – Celular