JACAREZINHO
Redação Tribuna do Vale
Um júri popular definirá o futuro do homem acusado de um feminicídio realizado em Jacarezinho em novembro do ano passado. O julgamento acontece no fórum da comarca, nesta sexta-feira (08).
O crime causou enorme comoção na cidade e teve repercussão em todo o Paraná, devido a brutalidade e o contexto que envolveu o caso.
O acusado, com 26 anos na época, era namorado da vítima, Andreia Ramos Cirino, de 30 anos, que estava grávida de 7 meses. Além disso, o assassinato aconteceu na presença de uma criança de 4 anos, filha de Andreia de um relacionamento anterior.
Preso pela Polícia Civil de Jacarezinho no dia seguinte após o crime e denunciado pelo Ministério Público, o acusado pode ser condenado a mais de 30 anos de prisão.
A expectativa da acusação e de familiares e amigos da vítima é de que, em virtude das provas contundentes e da crueldade do crime, a sentença seja severa.
RELEMBRE O CASO
O assassinato de Andreia aconteceu na madrugada de 9 de novembro do ano passado, na residência onde a vítima morava, na Vila Maria, em Jacarezinho.
Na oportunidade um homem encapuzado invadiu a casa, por volta das 3h da manhã, e depois atirou na cabeça da vítima, que morreu na hora.
Uma criança filha de Andreia em um relacionamento anterior presenciou o crime e correu até o portão da casa pedindo socorro. Após atirar contra a vítima, o homem fugiu.
Ao perceber que tinha sido visto por um vizinho, o assassino ainda fez um segundo disparo, contra a testemunha, mas acabou não acertando o tiro.
As investigações de imediato já apontaram para o então namorado de Andreia como principal suspeito do crime. Ele acabou preso pela Polícia Civil de Jacarezinho logo no dia seguinte, em Ourinhos.
O homem, que já possui passagens pelos crimes de furto, receptação e porte de arma de fogo, está preso desde então.