Assessoria
Representantes de 284 instituições, entre prefeituras, universidades, movimentos sociais e outros, participaram dos cinco primeiros encontros presenciais dos Núcleos de Cooperação Socioambiental no Paraná e sul do Mato Grosso do Sul. A iniciativa é organizada pela Itaipu Binacional e Itaipu Parquetec, em alinhamento com o Governo Federal.
Desde a constituição oficial dos Núcleos de Cooperação Socioambiental, na última quarta-feira (11), já foram realizados cinco encontros técnicos. Neste primeiro momento, foram convidadas instituições representativas de cada território, como os 20 núcleos foram agrupados. São 19 no Paraná e um no sul do Mato Grosso do Sul.
“Em apenas cinco dias, reunimos 600 pessoas, que puderam participar de um exercício de diagnóstico dos principais desafios de seus territórios”, celebrou o diretor de Coordenação da Itaipu Binacional, Carlos Carboni, que estará em Guarapuava nesta quarta-feira (18) para a constituição do Núcleo do Centro do Paraná.
Os Núcleos de Cooperação Socioambiental foram idealizados como espaços de colaboração entre sociedade civil, poder público, empresas e instituições, formando uma rede abrangente em prol de uma agenda comum.
“Imaginem o potencial deste trabalho ao unirmos nossas experiências, diagnósticos, soluções e pesquisas, em uma convergência de saberes diversos – populares, acadêmicos, administrativos. Estamos falando de enfrentar problemas complexos e urgentes, como as mudanças climáticas, a fome e a desigualdade social”, completou.
Primeiros encontros
Os trabalhos presenciais começaram com o encontro “dois em um”, dos núcleos de Curitiba e Região Metropolitana e Suleste do Paraná, no dia 11, na capital paranaense. Depois, os encontros foram em Paranaguá (Núcleo Litoral Paranaense), São Mateus do Sul (Núcleo Sul Paraná), Ponta Grossa (Núcleo Campos Gerais) e Irati (Núcleo Centro Sul do Paraná). Nesse ciclo inicial, a agenda segue até o dia 25 de outubro, fechando em Dourados (MS).
“Nossa agenda de formação e atuação será contínua e, com o tempo, esperamos expandir essa iniciativa para todo o país, buscando transformar não apenas os territórios onde a Itaipu atua, mas também todos aqueles que necessitam de uma convergência de ações em prol da sustentabilidade”, disse Carboni.
“Esse networking é muito importante para que possamos realizar, de forma coletiva, uma verdadeira mudança aqui no Paraná”, avaliou Aler Araújo, gestor do Departamento de Gestão Ambiental de Ponta Grossa. “Por meio desse projeto, a Itaipu está promovendo a justiça social, ambiental e a qualidade de vida”.
Marcela Bettega, gestora cultural e de patrimônio, também destacou a articulação como ponto alto dos núcleos, pela interdisciplinaridade das áreas representadas pelas instituições participantes. “Normalmente, elas não se conectam. Compreender as interfaces e como as ações podem se conectar e complementar é transformador”.