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Em meio à greve das universidades federais, Ratinho Jr valoriza a Educação estadual

Nomeação de 1.106 Professores e Pedagogos e investimentos de R$ 228 milhões

Redação Tribuna/AEN

Uma mobilização no Paraná se enraizou, nesta segunda-feira, dia 20, principalmente em Curitiba, com professores e servidores técnicos das Universidades Federais paralisando as atividades, conforme já era previsto há 15 dias durante assembleia da categoria.

Se, por um lado, está ocorrendo este desgaste entre Governo Federal e Universidades, por outro, no Estado do Paraná, o Governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou neste mesmo dia 20, acompanhado do Secretário Estadual de Educação do Paraná, Roni Miranda, o Decreto de Nomeação de 1.106 Professores e Pedagogos para atuarem na rede estadual em todas as regiões do Estado a partir das próximas semanas, sendo eles das disciplinas de Arte, Biologia, Ciências, Educação Física, Filosofia, Física, Geografia, História, Língua Inglesa, Língua Portuguesa, Matemática, Química e Sociologia.

Eles foram aprovados no concurso para o Quadro Próprio do Magistério realizado em junho de 2023. Na sequência, eles serão convocados para apresentação dos documentos exigidos para assinatura do termo de posse e podem se apresentar para divisão das aulas nos Núcleos Regionais de Educação (NREs). As vagas são para carga horária de 20 horas, mas o candidato que concorreu a dois cargos (dois em docência ou um para professor docente e outro para professor pedagogo) poderá ter a carga horária de 40 horas semanais.

Segundo o Governador Ratinho Jr “há muito tempo o Paraná não fazia um concurso público para professores. Pensando na modernização e na ampliação da oferta de educação no Estado, nós lançamos este concurso no ano passado, já fizemos um primeiro chamamento, e agora nomeamos mais um grupo de 1.106 professores que vão integrar o nosso corpo de profissionais e ter a oportunidade de dar aula na melhor educação do Brasil”, disse o governador. Ao falar sobre ampliação, é que já foram chamados do mesmo concurso 1.195 professores e pedagogos em outra ocasião.

O Secretário de Educação, Roni Miranda enfatizou que “o Governo do Paraná tem implementado uma série de iniciativas na rede estadual, principalmente voltadas para a expansão do ensino em tempo integral, aperfeiçoamento pedagógico, programas de intercâmbio e apoio às redes municipais”.

Greve – Enquanto isso, no centro de Curitiba, na segunda-feira, 20, Maria Isabel Bordini, que está no Comando Local da Greve dos Professores da Universidade Federal do Paraná (UFPR) disse que a atividade realizada está apresentando projetos, trabalhos de diversas áreas das três instituições, com professores, estudantes e técnicos administrativos que “divulgam seus trabalhos dentro das Universidades e, aproveitam para conversar com a população, conscientizando da necessidade da recomposição orçamentária e recomposição salarial dos professores e técnicos”. Ainda segundo ela, as pautas pedem investimentos na UFPR.

Além da UFPR estão envolvidos os comandos locais de Greve dos Docentes, Instituto Federal do Paraná (IFPR) e Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR). O slogan usado pelos grevistas é: “Greve dos Professores: em defesa da Universidade Pública”.

Ranking – Por falar em UFPR a edição de 2024 da Lista Global elaborada pelo Center for World University Rankings (CWUR), divulgada na semana passada aponta que a Universidade Federal do Paraná subiu no ranking e está entre as 3,7% melhores Instituições do Mundo.

Investimentos – Não bastasse tudo isso no Paraná, o Governador Ratinho Jr anunciou também no dia 20, pacote de investimentos de mais de R$ 228 milhões para ampliação, reforma e construção de escolas estaduais no Estado. “O objetivo é modernizar a estrutura física do ensino público do Estado, proporcionando um ensino ainda melhor e mais abrangente”. Além disso, o Governo avançou com o programa Escola Solar, que vai equipar escolas com usinas fotovoltaicas para geração de energia renovável, com investimento de R$ 3,4 milhões.

 

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