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Combate ao Abuso e Exploração Sexual contra Crianças e Adolescentes

Passeata pelo centro platinense convida a sociedade à reflexão

Redação Tribuna

 

Na manhã de sexta-feira, dia 17, grupos de alunos, professores e diretores de Escolas municipais, estaduais, particulares, entre outros, se uniram e saíram em passeata pelo centro comercial de Santo Antônio da Platina, numa mobilização de luta e conscientização da sociedade em geral em favor do Combate ao Abuso e Exploração Sexual contra Crianças e Adolescentes.

Portando cartazes, faixas, os envolvidos nesta iniciativa platinense – que contou também com fanfarra – despertaram nas pessoas que passavam pelas calçadas, nos motoristas que paravam seus veículos, nos comerciantes e clientes, também nas pessoas que caminhavam pelo centro, o interesse em focar a atenção para um problema frequente em nossos dias, onde crianças e adolescentes são vítimas em ações repugnantes dentro do próprio lar e na convivência na sociedade em geral.

A iniciativa vai de encontro direto com o dia 18 de maio laranja, que é uma iniciativa que visa dar visibilidade para o problema em questão. Um dos cartazes confeccionados pelos estudantes trazia a frase: “meu corpo não é público, stop!”. Em outro cartaz os dizeres: “proteja nossas crianças e adolescentes”. Várias outras faixas e cartazes traziam desenhos, figuras e frases de combate à agressão aos menores, principalmente a sexual.

Em todo o território nacional a semana do dia 18 de maio tem contado com ações de mobilização contra a violência sexual. Essa data foi instituída em 2000 pelo Projeto de Lei 9.970/00. A escolha se deve ao assassinato de Araceli, uma menina de oito anos que foi drogada, estuprada e morta por jovens de classe média alta, no dia 18 de maio de 1973, em Vitória (ES).

O combate ao abuso e à exploração sexual de crianças e adolescentes passa por ações de diversas áreas, devido à diversidade de situações nas quais essa prática pode se manifestar nas cidades brasileiras. É necessário que esse debate seja visto como uma questão de todos os brasileiros em assumir a responsabilidade junto ao público infanto-juvenil.

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