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Perdas salariais da Educação Pública chegam a 50% no Paraná

Denúncia é feita por deputado na Alep

Redação Tribuna/AEN

Em 2023, numa tese de doutorado, um professor fez uma pesquisa que apontou os principais fatores que contribuem para o risco de apagão de professores no Brasil, dentre estes, o envelhecimento do corpo docente, mas o foco principal e que chamou a atenção foi o desinteresse dos jovens em seguir a carreira de professor por conta do processo de precarização da profissão, como a baixa remuneração e a falta de reconhecimento, também as condições de trabalho precárias, como infraestrutura ruim de escola, falta de equipamentos e materiais de apoio, violência na sala de aula.

Estes fatores e outros certamente resumem a iniciativa do Deputado Estadual Arilson Chiorato (PT) que denunciou na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), na última terça-feira que as perdas salariais da Educação Pública do Paraná chegam a quase 40%.

Ao fazer uso do tema na sessão plenária, o parlamentar, ressaltou o congelamento da revisão salarial anual de professores e funcionários de escolas públicas do Paraná. Segundo ele as perdas salariais chegam a quase 40%, ou mais precisamente de 39,44%. O valor corresponde à soma da inflação dos últimos 12 meses com os percentuais da data-base que não foram pagos desde 2017.

Na avaliação do deputado, as perdas inflacionárias impactam diretamente a qualidade de vida dos funcionários públicos e até a economia local, em especial nos pequenos municípios. O deputado ainda disse que “os servidores do Estado lutam pelo reajuste salarial, que já está 39% defasado”.

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