Redação Tribuna
Na segunda-feira, dia 29 de abril, o prefeito Irani José Barros, recebeu no gabinete do Executivo arapotiense a equipe da Extensão da Universidade Federal do Paraná (UFPR) juntamente com representantes da Associação de Apicultores Campos Floridos (AAPICAF). O Chefe do Executivo estava acompanhado da Secretária Municipal de Desenvolvimento Econômico, Sandra Miller.
Na ocasião foram discutidos vários detalhes sobre uma possível parceria entre a Prefeitura, a UFPR e a Associação, visando dar apoio necessário aos apicultores e empreendedores de Arapoti.
Aliás, estima-se que, no município que fica na região de Campos Gerais, hoje, são em torno de 280 famílias de Apicultores, o que faz de Arapoti – que tem uma população residente de 25.777 habitantes – ser considerada a maior produtora de mel do País, também conforme dados oficiais divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A Associação Brasileira dos Exportadores de Mel (Abemel) apontou que a produção do alimento cresceu até 80% em 10 anos no Brasil.
Até o começo deste ano a estimativa era de que em Arapoti a produção média anual correspondia a 924 toneladas, conforme balanço da AAPICAF. Somente em 2022 a produção em Arapoti de mel representou 12% da produção estadual.
Os apicultores de Arapoti produzem, além do mel, também a cera e o própolis. Até janeiro desse ano eram 93 famílias associadas à AAPICAF e que são responsáveis por mais de 110 mil caixas de apicultura registradas e em torno de 65 mil colmeias em campo. Isso tudo representa em torno de R$ 12 milhões por ano à economia do município.
A AAPICAF tem parcerias com empresas de reflorestamento de eucalipto e as áreas são usadas pelos apicultores associados para captura de enxames de produção de mel. O clima de Arapoti favorece o tipo de alimentação para as abelhas e, há também uma grande área de reflorestamento no município. O presidente da AAPICAF, Ricardo Rodrigues Pedroso ainda aponta que há também vários pequenos produtores arapotienses que trabalham no âmbito familiar e não são associados, o que tende a aumentar o número de produtores de mel no município, daí, a importância da Associação contar com o apoio da Prefeitura e da Universidade Federal do Paraná.
