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Previsão é que o Paraná produza 1,25 bilhão de litros de etanol

Maior produção é da cana-de-açúcar, mas a fabricação a partir do milho vem crescendo

Tecnologia e produtividade fazem a cana-de-açúcar voltar a brilhar no Norte Pioneiro. Foto: José Fernando Ogura/AEN
Tecnologia e produtividade fazem a cana-de-açúcar voltar a brilhar no Norte Pioneiro. Foto: José Fernando Ogura/AEN

Redação Tribuna/AEN

Esta semana o Boletim de Conjuntura Agropecuária do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab), referente ao período de 5 a 11 de abril, apontou que a maior parte do etanol produzido no Brasil é proveniente da cana-de-açúcar, porém, o trabalho de concepção do produto a partir do milho vem numa crescente bem considerável. E que a produção de etanol no País poderá ultrapassar 34 bilhões de litros na safra 2023/2024, o que entende-se como a maior parte (82%) oriunda da cana-de-açúcar e, o Paraná, responde por 1,25 bilhão de litros na safra atual, com probabilidade de aumentar ainda mais.

A produção de etanol brasileira está concentrada principalmente nas regiões Sudeste e Centro-Oeste. Maior produtor, São Paulo responde por 36% do total. A perspectiva de crescimento para a fonte primária do milho é observada nos números. Na safra 2020/21 ele representava apenas 9% da produção total de etanol, ou 2,7 bilhões de litros. Agora a previsão é de 18%, o que se traduz em um salto de 125% em apenas quatro anos, passando a 6,1 bilhões de litros. Nesse segmento o destaque é Mato Grosso, com 73% de participação.

Milho – Com relação ao milho paranaense, o que se observou foi uma piora nas condições de lavoura da segunda safra 2023/24. Há 15 dias, dos 2,4 milhões de hectares plantados, 86% tinham condição boa no campo. Agora o percentual caiu para 72%. De outro lado, a área em condição ruim cresceu de 2% para 8%, enquanto a situação mediana se verifica em 20%.

 

 

 

 

 

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