Destaques

Deputado alerta para transtornos nas estradas com a cobrança de pedágio

Posicionamento se deu na segunda-feira pelo parlamentar na Tribuna da Alep

Redação/Tribuna/Assessoria

Ao que parece os problemas já começaram a despontar com o início da cobrança de tarifas em várias praças de pedágios pelo Estado, com parlamentares fazendo uso da Tribuna da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) usando um tom mais rigoroso quanto aos acontecimentos de grandes filas de veículos por problemas no sistema de cobrança, de cancelas, a ponto de concessionárias liberarem em determinada ocasião as cancelas para os motoristas passarem sem cobrança.

Na última segunda-feira, 25, o Deputado Estadual Luiz Claudio Romanelli (PSD) ao fazer uso da Tribuna na Alep, relatou os problemas que aconteceram principalmente na praça de São Luiz do Purunã, por onde passa todo o fluxo de veículos que vem do interior para a capital e também no sentido inverso. De acordo com ele “vimos uma fila de 11 quilômetros”. Segundo o deputado, a situação só foi corrigida após ele entrar em contato com Rafael Vitali, diretor-presidente da ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres), que determinou a abertura das cancelas até a normalização do tráfego. “O fato é que o fluxo de veículos é muito superior ao que consta no projeto de concessão”, observou.

Outra situação crítica, na avaliação do deputado, é o início da cobrança antes que qualquer melhoria fosse feita no pavimento e na sinalização das rodovias. “Essas melhorias foram anunciadas publicamente pelas autoridades responsáveis pela concessão. Nada disso aconteceu, as empresas começaram a cobrar o pedágio e agora estão fazendo os tapa buracos”, afirmou. E ainda acrescentou o parlamentar: “e as tarifas ficaram muito parecidas com o antigo pedágio”. Como exemplo, citou o preço cobrado por um caminhão de seis eixos na praça de São José dos Pinhais, que era de R$ 117 e agora foi a R$ 135,00. “O problema é extremamente complexo e penso que nos próximos leilões que acontecerão neste ano não se pode repetir os erros que foram cometidos nos lotes 1 e 2”, disse.

Protagonismo – Para Romanelli, é necessário fazer adequações nos projetos do lote 3, que abrange o Norte do Paraná e a rodovia do Café, e no lote 6, que corta o Oeste e o Sudoeste do Estado e grande parte da BR-277. Ele sugeriu que a Assembleia Legislativa retome o protagonismo na fiscalização e acompanhamento da nova concessão, através de uma consultoria técnica.

O deputado lamenta a posição da Alep diante do respaldo técnico que até então tinha com a UFPR: “Todos perdemos quando a Assembleia Legislativa não renovou o contrato com o Instituto de Transportes, Tecnologia e Infraestrutura (ITTI), da Universidade Federal do Paraná, que prestava esta assessoria técnica que nos permitiu contestar vários pontos da concessão. O legislativo precisa retomar este protagonismo, com assessoria técnica, para poder defender os interesses dos paranaenses. Senão, ficaremos 30 anos como passageiros de um contrato”.

Botão Voltar ao topo