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Pronto Socorro platinense está com dois médicos

Aumento de atendimento destes profissionais começou no dia 1º de fevereiro

Da Redação

Atendendo convite da Secretária Municipal de Saúde de Santo Antônio da Platina, Gislaine Galvão Inácio dos Santos, para assumir a direção do Pronto Socorro platinense, a Enfermeira, com mais de 18 anos de experiência, Janaina Aparecida Batista, que trabalha também como Enfermeira no Hospital Nossa Senhora da Saúde, assumiu como coordenadora do PS em 1º de fevereiro deste ano e, após conversas, planejamento, solicitou à administração que fosse disponibilizado o serviço de mais um médico para atender no Pronto Socorro, com isso, desde aquela data, são “2 médicos atendendo, de segunda a sexta-feira das 7h da manhã até 19h; e 1 médico das 17h às 23h; das 23h às 7h da manhã, também 1 médico. Soma-se se a eles, uma pessoa na recepção, 1 enfermeiro, às vezes 2 enfermeiros e 4 técnicos de enfermagem no período, devido as férias e folgas, o que não é suficiente; quando a escala é completa daí se tem 5 técnicos de enfermagem, porém, nem sempre”, disse Janaina.  

Janaina Aparecida Batista, Enfermeira Diretora do PS de Santo Antônio

A coordenadora também admite que o quadro de funcionários ainda não seja o desejado, porque há férias, profissionais que também ficam doentes, então, muitas vezes, sobrecarrega a funcionalidade do Pronto Socorro.

Ao falar com a reportagem na tarde de quinta-feira, dia 21, Janaina disse que, outra iniciativa de sua coordenação no PS de Santo Antônio da Platina, diz respeito às melhorias na parte estrutural, com pintura de recuperação das paredes, a rampa interna que liga o PS ao Hospital que tem corrimão, escada, materiais, medicamentos, limpeza, almoxarifado, enfim, tudo está adequado para atender toda a demanda de pacientes. Também está sendo instalada uma TV para vídeos institucionais e didáticos para as pessoas que ficam aguardando atendimento na entrada do Pronto Socorro. “Estamos tendo todo o respaldo da prefeitura e da Secretária Gislaine”, disse ela.

De acordo com a diretora Janaina, no PS são feitos os atendimentos, exames laboratoriais, exames radiológicos, tomografia, para um diagnóstico preciso, também as pessoas recebem aplicação de soro. São, ao todo, 16 leitos em camas no local, que ultimamente, têm ficado todos ocupados pela grande demanda de pessoas atendidas, principalmente pelos sintomas da Dengue; além disso, há poltronas de hidratação e outras salas para os atendimentos diversos.

Reclamação – Respondendo sobre as reclamações que as pessoas fazem pela demora no atendimento no Pronto Socorro, Janaina disse que até então, com um médico, realmente era muito difícil manter uma regularidade mais rápida na atenção às pessoas. Nos últimos dias, ela admite que a demora acentuou pela grande demanda de pacientes que chegam ao PS com sintomas diversos e, ali, fazem a ficha, depois o enfermeiro chama para o procedimento da triagem. O tempo, segundo ela, do preenchimento da ficha até a triagem era em torno de 15min, porém, ultimamente, pela demanda que aumentou o atendimento da triagem dos enfermos, leva, às vezes, até a 40min. Em seguida, se faz a classificação do atendimento, uns ficam na parte interna e, outros ficam do lado de fora, aguardando atendimento médico.

Protocolo – O que pouca gente entende é que há no Brasil, a utilização do Protocolo de Manchester, aplicado nos Prontos Socorros que faz uso de cinco cores para identificar o grau de cada paciente, ou seja, o vermelho representa os casos mais graves e indica atendimento imediato e com risco à vida; o azul representa os mais leves e, neste caso, o atendimento médico, após a triagem, pode levar até 4h, por exemplo, uma pessoa que está sentindo dor de cabeça uns três dias. “Isso não quer dizer que a pessoa ficará ali quatro horas esperando, mas é o prazo que o PS tem direito para atender, porém, as pessoas são atendidas assim que há um controle no fluxo de assistência”.

Outra cor deste protocolo de atendimento para identificar o grau de cada paciente é a amarela que é adotada para os que podem receber assistência em até 60 minutos, sendo os casos moderados, sem risco imediato; a cor verde para pacientes menos graves e serão atendidos em maior espaço de tempo, pois tem baixo risco de agravo imediato à saúde. A cor laranja representa caso grave e risco significativo de evoluir para a morte e também requer atendimento urgente. Estes métodos são validados pelo Ministério da Saúde e segue as recomendações sobre a Política de Humanização do Sistema Único de Saúde (SUS).

Enquadra-se no atendimento da cor azul os caos que envolvem mais críticas à funcionalidade do Pronto Socorro, por falta de conhecimento das pessoas, ou seja, é o caso não urgente para atendimento que poderia ocorrer nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) mais próximas da residência ou ainda nas unidades estratégicas de Saúde da Família e, se encaixam os sintomas de resfriados, queixas crônicas, contusões, escoriações, dor de garganta, ferimentos que não requerem fechamento e outros.

A Secretária Municipal de Saúde, Gislaine Galvão também reforçou que nos finais de semana, sábados e domingos, são dois médicos atendendo no período da noite e dois no período diurno. 

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