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Onde a população se preocupa, há menos casos de dengue, diz Romanelli

O deputado Luiz Claudio Romanelli (PSD) reforçou nesta sexta-feira, 1º de março, a importância da conscientização das pessoas no combate ao mosquito (Aedes aegypti) que transmite a dengue. Em entrevista para o jornalista Gildo Alves da rádio 104 FM, em Cornélio Procópio, Romanelli disse que em localidades onde a sociedade se preocupa, e contribui com as ações do poder público, a possibilidade de haver uma explosão de casos da doença é muito menor.

“O grande desafio é erradicar o mosquito e isso começa na casa de cada um de nós. A erradicação é possível. É só não ter preguiça e adotar os cuidados necessários para evitar o aparecimento de criadouros”, avalia Romanelli. “Às vezes uma casa abandonada ou mal cuidada, onde há uma lâmina de água, pode afetar um bairro inteiro. Por isso, só o trabalho das equipes de endemia não resolve. Precisa ter a contribuição dos moradores”, afirmou o deputado.

Romanelli reforçou a importância da população aderir ao Dia D de Combate à Dengue, que será neste sábado (2). Trata-se de uma medida que envolve o Estado e municípios, e que está focada na prevenção e eliminação dos focos de Aedes aegypti. “A mensagem que fica do Dia D é reforçar a importância da prevenção, que cabe a todos. A responsabilidade da eliminação e remoção dos criadouros é coletiva”, disse o deputado.

Retrocesso civilizatório
Romanelli afirmou que a necessidade de combate ao mosquito e o surgimento de epidemias contínuas de dengue são resultado da falta de cuidado da sociedade. “O fato concreto é que o combate à dengue nos dias atuais revela que não fizemos a lição de casa. É um grande retrocesso civilizatório, porque a doença tinha sido erradicada no início do século passado”, aponta.

O deputado também citou que os efeitos das mudanças climáticas provocadas pela ação do homem que têm gerado muito desequilíbrio nos regimes de calor e de chuvas, facilitam a proliferação do mosquito. Para ele, as pessoas não devem ficar apenas esperando por soluções como o “fumacê”. 

“O fumacê elimina apenas 18% dos mosquitos e não tem efeito sobre as larvas. A aplicação deveria ter um efeito pedagógico nas pessoas. Ao observar esta medida na sua rua ou bairro, o morador precisa entender que há uma grande infestação e que ele também precisa colaborar para a eliminação dos criadouros”, observou Romanelli.

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