Projeto com drones reforça combate à dengue no Norte Pioneiro

UENP mapeia e combate o mosquito Aedes aegypti com inteligência artificial, reduzindo casos e protegendo a saúde da população

O projeto utiliza uma combinação avançada de tecnologia embarcada nos drones e inteligência artificial para mapear áreas de risco e identificar potenciais focos de proliferação do mosquito – Foto: Divulgação

Da Redação com UENP

Desde novembro de 2021, os municípios de Andirá, Bandeirantes, Santa Mariana e Itambaracá contam com um suporte estratégico no enfrentamento à dengue. O projeto “Estratégias para prevenção e combate à dengue com uso de Drones”, desenvolvido pela Universidade Estadual do Norte do Paraná (UENP), tem sido fundamental para prevenir surtos e reduzir a incidência da doença na região.

A iniciativa, vinculada ao Programa Universidade Sem Fronteiras, é conduzida pelo Núcleo de Investigação em Tecnologia e Aplicação de Máquinas Agrícolas (NITEC) da UENP, com o apoio dos municípios, da Unidade Gestora do Paraná (UGT), da Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (SETI) e do Governo do Estado do Paraná.

O projeto utiliza drones e inteligência artificial para identificar e mapear locais de reprodução do Aedes aegypti, muitas vezes inacessíveis aos agentes de endemias. Rone Batista de Oliveira, coordenador do projeto, destaca que a iniciativa permite implementar medidas de controle e prevenção de forma rápida e eficiente, antes que surtos significativos ocorram.

O bolsista Jader Barros, aluno de Ciências Biológicas da UENP, ressalta a eficácia da tecnologia, que amplia o monitoramento e facilita o trabalho dos agentes de endemias. Matheus Castanho de Lima Silva, estudante de Agronomia, testemunha a redução de casos de dengue na região graças ao projeto.

Reinaldo Marqui, chefe da Vigilância Sanitária de Bandeirantes, enfatiza a importância das novas tecnologias no combate à dengue e relata a epidemia no município. Ele destaca o papel do projeto da UENP na ampliação das ações de controle.

O professor Éderson Marcos Sgarbi destaca que o projeto já colhe resultados em dois anos de atuação, reduzindo gastos públicos e protegendo a saúde da população. Na segunda etapa, uma plataforma digital será desenvolvida para criar um banco de dados com informações coletadas pelos agentes de endemias, aprimorando ainda mais as ações preventivas.

O projeto, que combina tecnologia avançada e esforços multidisciplinares, está transformando a abordagem no combate ao Aedes aegypti, fortalecendo a prevenção e conscientização na comunidade. Com voos automáticos e algoritmos de inteligência artificial, a iniciativa representa um avanço significativo no controle da dengue e na promoção da saúde pública.

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