Queda histórica no índice é impulsionada por forte geração de empregos e bons índices da economia
Da Redação com AEN
O Paraná apresentou uma queda contínua no índice de desemprego em 2023, alcançando uma taxa de desocupação de 4,8%, conforme dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua (PNAD Contínua) divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Esse percentual é 1,2 ponto percentual menor em relação ao ano anterior e representa o menor nível desde 2014, quando atingiu 4%.
Comparativamente, a taxa paranaense está bem abaixo da média nacional, que ficou em 7,8% no mesmo período, destacando-se como a quinta melhor do país, atrás apenas de Rondônia (3,2%), Mato Grosso (3,3%), Santa Catarina (3,4%) e Mato Grosso do Sul (4,7%).
No último trimestre de 2023, a taxa de desocupação no estado permaneceu estável em 4,7%, mantendo-se abaixo da média nacional de 7,4%. O governador Carlos Massa Ratinho Junior destaca que esses números refletem os bons índices econômicos do Paraná, apontando para um estado próximo do pleno emprego.
Dos 9,62 milhões de habitantes em idade ativa, 6,24 milhões fazem parte da força de trabalho, com 5,95 milhões ocupados, o maior número da história. Por outro lado, 294 mil pessoas estão desocupadas, enquanto 3,37 milhões estão fora da força de trabalho, sem emprego nem procurando.
O estado também registrou o maior contingente de empregados no setor privado, totalizando 3,28 milhões de pessoas, com 2,68 milhões delas tendo carteira assinada, representando 81,7% do total, o maior índice da série histórica.
Quanto ao setor público, houve um contingente de 603 mil pessoas empregadas, enquanto 1,87 milhão trabalhava informalmente. A taxa de subutilização, incluindo desocupados, subocupados por falta de horas e na força de trabalho potencial, atingiu 10%, o menor índice da década, somando 644 mil pessoas.
Estes dados revelam um cenário favorável para o mercado de trabalho no Paraná, sinalizando estabilidade e crescimento em diversos setores da economia.
