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Fiep classifica como positivo primeiro leilão do novo modelo de pedágios

Entidade considera que desconto adicional ofertado pelo consórcio vencedor atende aos anseios do setor produtivo por tarifas justas

Imprensa Fiep

A Federação das Indústrias do Paraná (Fiep) classificou como positivo o resultado do leilão do primeiro lote do novo modelo de concessões de rodovias do Estado, realizado nesta sexta-feira (25), na Bolsa de Valores, em São Paulo. Para a entidade, o desconto adicional de 18,25% sobre a tarifa básica, ofertado pelo consórcio vencedor da concorrência, atende aos anseios do setor produtivo por tarifas justas.

A Fiep ressalta ainda, que os novos contratos, construídos com ampla participação da sociedade civil organizada, em conjunto com os governos estadual e federal, apresenta garantias para a realização das obras demandadas para aprimorar a infraestrutura logística do Paraná.

“A realização do leilão do primeiro lote é a consolidação de um longo processo de construção coletiva desse novo modelo de pedágios, que teve participação ativa da Fiep”, afirma o presidente da entidade, Carlos Valter Martins Pedro. “Sempre com foco no setor industrial e nos usuários das rodovias, a Fiep defendeu incansavelmente que esse modelo atendesse a três premissas básicas: tarifas justas, garantia de realização das obras e ampla transparência nas licitações e execução dos contratos. Entendemos que todos esses quesitos foram atendidos e a consolidação do primeiro leilão, com descontos expressivos na tarifa, comprovam a viabilidade deste novo modelo”, completa.

Gerente executivo de Assuntos Estratégicos da Fiep, João Arthur Mohr acrescenta que as novas concessões corrigem o grande desequilíbrio que marcou o modelo anterior de pedágios do Anel de Integração do Paraná, que favoreceu as concessionárias em detrimento dos usuários das rodovias. “O novo modelo tem uma visão equilibrada, que traz a segurança jurídica para o concessionário, mas que traz também para o usuário toda a garantia de que ele vai ter as obras entregues no cronograma previsto”, diz. “Existem diversas formas de incentivar a concessionária a terminar essas obras até antes do prazo, como também, caso ela não cumpra o cronograma, de penalizá-la, seja com reduções de tarifa, seja até com a rescisão do contrato em casos extremos”, explica.

Segundo Carlos Valter, as reduções das tarifas em relação ao modelo anterior e o volume previsto de obras trarão mais eficiência e menores custos logísticos ao setor produtivo, ampliando ainda mais a competitividade da indústria paranaense. Para isso, é fundamental que os contratos sejam plenamente cumpridos. “A Fiep seguirá vigilante, acompanhando de perto a execução dos contratos e das obras, sempre defendendo os interesses do setor industrial do Paraná”, finaliza o presidente.

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