Assessoria
O deputado Luiz Claudio Romanelli, líder do PSD na Assembleia Legislativa, declarou nesta quinta-feira, 10, sua intenção de disputar uma vaga para o Senado em provável eleição suplementar neste ano, em caso de cassação de Sérgio Moro (União Brasil), ou nas eleições de 2026, quando duas vagas estarão na disputa.
“Eu integro o partido do governador Ratinho Júnior e já me coloquei internamente como um pré-candidato, mas temos bons outros nomes também no PSD que devem e podem disputar a eleição”, disse Romanelli em entrevista ao jornalista Zé Leite Cordeiro da Rádio Graúna FM de Cornélio Procópio.
Do PSD, Romanelli citou mais dois nomes aptos a concorrer: o secretário Beto Petro (Saúde) e o 1º secretário do legislativo, o deputado Alexandre Curi. “Nós temos que eleger um senador com outro perfil, que esteja mais presente nas cidades. Não dá para eleger um senador que representa exclusivamente o próprio umbigo. Que acha que ganhou a eleição e não tem que dar satisfação para ninguém”, disse.
Treze pré-candidatos – Romanelli citou mais seis pré-candidatos: o deputado federal Ricardo Barros, secretário estadual de Indústria, Comércio e Serviços; a deputado federal Gleisi Hoffmann, presidente nacional do PT; o deputado federal Zeca Dirceu (PT); e os ex-senadores Alvaro Dias (Podemos) e Roberto Requião (PT).
Junto com os oito já apontados – Romanelli, Beto Preto, Alexandre Curi, Ricardo Barros, Gleisi, Zeca Dirceu, Alvaro e Requião – soma-se mais cinco pré-candidatos: os deputados Felipe Francischini (União Brasil) e Giacobo (PL); o ex-deputado Paulo Martins (PL); e os empresários Marcelo Almeida (sem partido) e Wilson Picler (MDB).
Até o momento são 13 pré-candidatos e esse número pode subir. “Se houver eleição suplementar, vamos ter muitas candidaturas Eu entendo que a participação de mais candidatos é importante porque vai qualificar a discussão. Ela vai qualificar o perfil do que de quem o Paraná quer em Brasília para cuidar dos interesses do estado”.
Eleição suplementar – O deputado também considera a cassação de Moro como “favas contadas” mesmo levando em conta as decisões do TRE e do recurso do TSE. “Moro deve ser cassado por conta, obviamente, das questões que envolvem antecipação de gastos eleitorais”, avalia.
“Eu raramente fulanizo uma crítica, mas indiscutivelmente aquele senador chamado de nunca visto é um zero à esquerda para o Paraná em Brasília”, cutucou o deputado.